Para retirar migrantes do seu camião. Português morre de ataque cardíaco depois de ser agredido no norte da França

Português morre de ataque cardíaco depois de ser agredido ao retirar migrantes de camião

Homem, de 48 anos, camionista, tinha problemas cardíacos.

Um camionista português morreu de ataque cardíaco, no passado domingo, na área de serviço da autoestrada A16, em Beuvrequen, em França, depois de uma discussão com três migrantes.

O camionista tentou retirar os três migrantes do camião quando foi agredido. Segundo o Procurador de Boulogne-sur-mer, Guirec Le Bras, quando o motorista fez descer os três migrantes, foi agredido.

Segundo o jornal La Voix du Nord, foi aberto um inquérito por « coups mortels et violences ayant entraîné la mort sans intention de la donner ». « La victime avait eu une altercation avec des migrants qui voulaient monter dans son camion », escreve este jornal.

Depois da agressão e de ter subido para o camião, o homem desmaiou e acabou por falecer.

Ao voltar a entrar na cabine, onde estava o copiloto também de nacionalidade portuguesa, sofreu um ataque cardíaco.

Os bombeiros foram chamados ao local pelo colega do camionista, revela o France Bleu citando o comunicado do Ministério Público de Boulogne-sur-mer.

A vítima, de 48 anos, estava em paragem cardio-respiratória e apesar das tentativas de reanimação o óbito acabou por ser declarado. Sabe-se ainda, que o homem tinha problemas cardíacos e estava a ser medicado.

Segundo a imprensa francesa, o motorista já tinha relatado por telefone a presença de migrantes no local. O caso está a ser investigado pela brigada de investigação de Calais.
Segundo o Procurador « le chauffeur est descendu de sa cabine. L’un des migrants lui a porté un coup à la tête. Tous se sont enfuis. Le chauffeur routier est remonté dans le camion. Son collègue s’est aperçu, cinq minutes après, qu’il était victime d’un malaise ».
Article précédentTEMPESTADE 2.1 PODCAST 18 DE DEZEMBRO 2021
Article suivantPortugal. Covid-19: Governo convoca para hoje Conselho de Ministros extraordinário. Previstas novas medidas restritivas