Parabéns campeã! Patrícia Mamona é medalha de prata no triplo salto em Tóquio. « Este grande país que é Portugal »

Patrícia Mamona é medalha de prata no triplo salto em Tóquio

Atleta portuguesa bateu o recorde nacional por duas vezes na prova e chegou pela primeira vez na carreira aos 15 metros. Mas mais importante que tudo: chegou à medalha olímpica – à prata –  a segunda medalha de Portugal nestes Jogos de Tóquio.
Além disso, Mamona melhorou para 15,01 metros o recorde nacional do triplo salto.

Eis o que declarou em Tóquio, à RTP, logo a seguir à sensacional prova: 

« Estou nas nuvens, estou sem palavras. Parece tudo super surreal. A primeira coisa que me vem à cabeça é o meu treinador, a minha família e este grande país que é Portugal. Vinha confiante da qualificação e sabia que este seria um momento especial para mim. São cinco anos a trabalhar para este momento, 20 anos de triplo salto. Estou orgulhosa de todos nós, da reação do público… Disseram que Portugal era um país pequeno, mas que consegue coisas grandes. O apoio dos portugueses foi fundamental. »

Antes dos JO disse ao Expresso: « Com as medalhas, há sempre aquela conversa de que ‘eles são de raça negra, não são portugueses a sério’. Toda eu sou portuguesa”

linkedin sharing buttonA portuguesa Patrícia Mamona conquistou a medalha de prata e voltou hoje a bater o novo recorde nacional do triplo salto, ao conseguir 15,01 metros, na quarta tentativa da final da disciplina dos Jogos Olímpicos Tóquio2020.

No primeiro ensaio da final, Patrícia Mamona, de 32 anos, já tinha hoje melhorado em 25 centímetros, para 14,91 metros, a sua melhor marca nacional, que estava nos 14,66, alcançados em 09 de julho último, na etapa da do Mónaco da Liga de Diamante.

A saltadora cumpre a sua terceira presença em Jogos Olímpicos, depois do sexto posto no Rio2016 e do 13.º lugar em Londres2012.

Agora é medalha de prata. Parabéns Campeã! É a segunda medalha para portugal nos Jogos Olímpicos Tóquio2020!

Patrícia Mamona, de 32 anos, só foi batida pela venezuelana Yulimar Rojas, bicampeã do mundo, com 15,67 metros, que estabeleceu um novo recorde do mundo. No terceiro lugar ficou a espanhola Ana Peleteiro, com 14,87.

A portuguesa, campeã da Europa em pista coberta, em 2021, e ao ar livre, em 2016, chegou à final do triplo ao saltar na primeira tentativa da qualificação 14,60 metros, menos seis centímetros do que o seu recorde nacional, que alcançou em 09 de julho e que hoje bateu por 35 centímetros, à quarta tentativa.

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