Emmanuel Macron chama empresários de elite mundial a França. Paula Amorim é a única portuguesa. Presidente francês reúne um grupo de empresários antes da cimeira de Davos.
O presidente francês, Emmanuel Macron, reúne esta segunda-feira, em Versalhes, os líderes de alguns dos principais grupos mundiais. A lista é longa, mas só tem um representante português: Paula Amorim, presidente do grupo Américo Amorim.
A lista de empresários/gestores convidados para a iniciativa Choose France,a que o Expresso teve acesso, junta 150 nomes de grandes empresas mundiais, como Lawrence Culp (General Electric), Jamie Dimon (JPMorgan), Young Sohn (Samsung), Satya Nadella (Microsoft), Guillaume Faury (Airbus) ou Emmanuel Faber (Danone).
A iniciativa, « a preparar o caminho para a cimeira de Davos », que decorre entre 21 e 25 de fevereiro, junta este grupo de convidados para um dia de trabalhos com 6 encontros temáticos (manhã), reuniões bilaterais e encontros privados (à tarde), sem esquecer o lado social, com almoço e jantar, tudo no « quadro sumptuoso » do palácio de Versalhes, como destaca a imprensa francesa.
O presidente Macron e todo o governo estão presentes e o objetivo, diz o Le Figaro é « apresentar as suas reformas » e « a atratividade do país » a este grupo selecionado de líderes empresariais, ou, citando o palácio do Eliseu, fazer a pedagogia das reformas realizadas ».
O ponto alto desta jornada para a equipa de Macron, será o discurso do presidente, antes do jantar. Será, então, o momento de falar da contestação dos coletes amarelos nas ruas de todo o país, mas também de outras formas de protesto, do Brexit, no Reino Unido, à vitória de partidos extremistas noutros países.
Todos reconhecem que o ambiente não será o mesmo que foi vivido no ano passado, na primeira edição do Choose France, que coincidiu com o anúncio de investimentos de 3,5 mil milhões de euros no país, mas França apresenta-se mais uma vez como o estado europeu que mais atrai o investimento industrial (barómetro EY) e quer aproveitar o dia de hoje para anunciar « mais algumas centenas de milhões de euros de novos investimentos em áreas como a saúde, logística ou turismo de negócios », diz fonte do Eliseu citada pelo Le Figaro.