Paulo Pisco, deputado no círculo da Europa, defende na Comissão Nacional do PS o voto eletrónico e mais deputados pela emigração.
Na primeira reunião da Comissão Nacional do PS realizada após as eleições de 6 de outubro, o deputado do PS eleito pelo Círculo da Europa considerou que a implementação do recenseamento automático, permitindo o aumento de votantes de cerca de 30 mil para perto de 160 mil não trouxe apenas mais 130 mil novos eleitores, mas também, por essa via, o aumento do poder reivindicativo das nossas comunidades.
Devido ao aumento da participação eleitoral, que quintuplicou em relação às eleições de 2015, o deputado defendeu que o PS se deve envolver também na discussão de alguns dos temas que hoje já estão muito presentes, como seja o aumento da representação parlamentar das comunidades e a adoção do voto eletrónico on
line.
Paulo Pisco acha que a adoção do voto eletrónico para a eleição da Assembleia da República (mantendo-se o voto presencial nas eleições com círculos únicos como para a Presidência da República e o Parlamento Europeu), seria um fator de coesão nacional e de prestígio para o país a nível internacional.
Na análise dos resultados eleitorais nos círculos da emigração, Paulo Pisco indicou que o PS esteve perto de eleger três deputados: “Não tivemos esse resultado, mas ficamos perto e conseguimos eleger um deputado pelo círculo de fora da Europa, o que não acontecia há 20 anos, e ganhar em todos os países da Europa, em algumas áreas consulares quase com o dobro dos votos do PSD”, concluiu.