Alfa
(Foto de abertura: Paulo Pisco, Congresso do PS – foto fb)
Na sua intervenção no 24º Congresso Nacional do PS, agora com o novo secretário- geral, Pedro Nuno Santos, o deputado pelo círculo da Europa, Paulo Pisco, afirmou ser « preciso resolver o problema enorme que é a mudança da residência fiscal para Portugal de milhares de compatriotas nossos que querem gozar tranquilamente a sua reforma no país, mas não serem violentamente taxados em IRS, muito para além do que seriam no país onde constituíram a reforma ».
Eis o que disse o deputado na parte do seu discurso sobre as Comunidades portuguesas:
« Camaradas, Portugal nunca será completo sem incluir plenamente as Comunidades no nosso destino coletivo. Quando falamos das comunidades, não estamos a falar de uma coisa distante, estamos a falar de um gigantesco potencial afetivo, cultural, diplomático e económico.
Muito foi feito, mas muito há ainda por fazer, sobretudo agora que as comunidades participam mais e estão mais presentes. E participam mais porque nós democratizámos a participação eleitoral com o recenseamento automático, com António Costa, Augusto Santos Silva e José Luís Carneiro, permitindo que mais de um milhão e duzentos mil portugueses nas comunidades pudessem também participar, tirando ao PSD a obsessão antidemocrática pelo controlo dos votos.
Mas é sempre preciso mais ambição para as comunidades e fazer aquilo
que ainda não foi feito. Acabar com as discriminações onde quer que
existam. É preciso ouvir a voz das comunidades e não cair na tentação de
decidir por elas. É preciso resolver o problema enorme que é a mudança
da residência fiscal para Portugal de milhares de compatriotas nossos que
querem gozar tranquilamente a sua reforma no país, mas não serem
violentamente taxados em IRS, muito para além do que seriam no país
onde constituíram a reforma. E é preciso ir mais longe em vários outros
domínios ».