PJ fez buscas e deteve duas pessoas em operação contra doping no ciclismo 

ALTO DA FÓIA - MONCHIQUE, PORTUGAL - FEBRUARY 20: Samuel José Caldeira of Portugal and Team W52 / Fc Porto / Peloton / during the 46th Volta ao Algarve 2020, Stage 2 a 183,9 km stage from Sagres - Vila do Bispo to Alto da Fóia 884m - Monchique / #VAlgarve2020 / on February 20, 2020 in Alto da Fóia - Monchique, Portugal. (Photo by Tim de Waele/Getty Images)

A Polícia Judiciária (PJ) realizou hoje várias dezenas de buscas numa operação destinada à deteção de métodos proibidos e substâncias ilícitas suscetíveis em provas de ciclismo, tendo detido duas pessoas.

Em comunicado, a PJ informa que « foram efetuadas duas detenções e realizadas várias dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias em diversas regiões do território nacional, visando dirigentes, atletas e instalações de uma das equipas em competição ».

A PJ não indica qual foi a equipa visada nestas buscas, embora tudo indique que possa ser a W52-FC Porto, que não partiu para a terceira etapa do Grande Prémio O Jogo, sem que fossem conhecidas as razões.

A RTP apurou que a equipa é a W52 e os detidos são o diretor da equipa de ciclismo da W52/FC Porto e o diretor desportivo da União Ciclismo da Maia.

Durante a operação, denominada ‘Prova Limpa’ e « destinada à deteção de métodos proibidos e substâncias ilícitas suscetíveis de adulterar a verdade desportiva em provas do ciclismo profissional », foram « apreendidas diversas substâncias e instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo ».

« A operação policial, envolvendo um total de cerca de 120 elementos provenientes da Diretoria do Norte e ainda das Diretorias do Centro e do Sul, da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e dos Departamentos de Investigação Criminal de Braga, Guarda e Vila Real e Guarda, contou ainda com a colaboração da Autoridade Antidopagem de Portugal », lê-se.

De acordo com a PJ, « os detidos serão presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas », com o inquérito a manter-se em segredo de justiça.

Com Agência Lusa.

Foto. Tim de Waele/Getty Image

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