«Vi as imagens e para mim a mensagem não foi negativa. Cada um tem a sua sensibilidade, é correto e humano que um jogador não esteja satisfeito por deixar o campo», começou por explicar, ao Tuttosport.
O antigo presidente da UEFA, que representou a Juventus na década de 80, relembrou uma situação semelhante dos seus tempos em Turim. «Quando cheguei a Itália, estava eu, o [Paolo] Rossi e o [Zbigniew] Boniek. No primeiro mês o Trapattoni tirava sempre um de nós para lançar o Prandelli. Nos dias a seguir ao jogo havia sempre problemas, porque ele me tinha tirado a mim ou ao Rossi».
Para o francês, a substituição é sempre tomada como um castigo. «O jogador sabe que sair do campo naquele momento é um castigo e o Ronaldo tomou nesse sentido, pensava que conseguia resolver o jogo e ajudar os colegas. É preciso perceber-se isto, para mim não é nada e não enviou uma mensagem negativa para o exterior», finalizou.
Alfa/aBola.