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Valor do altar-palco principal da JMJ, junto ao Rio Tejo, reduzido para 2,9 milhões de euros. Câmara anuncia redução dos custos com a visita do Papa Francisco para a Jornada, que provocaram forte polémica.
Finalmente, o altar-palco do Parque Tejo, onde vai decorrer o encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vai ter quase metade da altura e da capacidade em relação ao que estave previsto.
O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que também anunciou que o altar do Parque Eduardo VII, em Lisboa, vai custar cerca de 450 mil euros que vão ser suportados pela Fundação JMJ (Igreja católica).
“Temos uma redução de custos para o erário público de 1,7 milhões de euros”, disse Moedas em conferência de imprensa, afirmando que a revisão do investimento permite manter “a dignidade e a segurança de que o evento necessita e merece”.
Os custos da JMJ têm estado em destaque depois de ser conhecido que a construção do altar-palco do espaço do Parque Tejo foi adjudicada à Mota-Engil por 4,24 milhões de euros (mais IVA), somando-se a esse valor 1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura.
Os custos e os luxos previstos inicialmente com a JMJ provocaram forte polémica em Portugal.
Na conferência de imprensa de hoje, onde foram anunciadas as reduções de custos, foi muito notada a ausência de representantes do Governo e da Câmara de Loures, ambos também envolvidos na organização da JMJ.
Maqueta inicial para o altar-palco principal junto ao rio Tejo: