Portugal sobe a inédito 23º lugar do ranking Mundial feminino da FIFA

Foto. fpf.pt

Portugal subiu quatro lugares, para o 23º, o seu mais alto de sempre no ranking de seleções femininas de futebol da FIFA, apresentando-se com o principal cabeça de série do ‘play-off’ Intercontinental de apuramento para o Mundial2023.

Desde a última atualização da tabela, em 05 de agosto, a formação das ‘quinas’ somou quatro vitórias em quatro jogos, na Sérvia (2-1) e nas receções a Turquia (4-0), Bélgica (2-1) e Islândia (4-1 após prolongamento).

Os dois primeiros triunfos valeram o segundo lugar do Grupo H da fase de qualificação e consequente apuramento para o ‘play-off’ europeu, no qual a formação lusa superou belgas (20.º lugar do ranking) e islandesas (16.º).

Portugal, que ultrapassou Irlanda (24.º lugar), Escócia (25.º), Rússia (26.º) e Colômbia (27.º), foi o país que somou mais pontos neste período (54,19), para um total de 1.742,25, bem perto da Nova Zelândia (22.º, com 1.743,72), uma das anfitriãs do Mundial2023, juntamente com a Austrália.

Para chegar à competição que se realiza no próximo ano na Oceânia, entre 20 de julho e 20 de agosto, Portugal terá de conseguir ultrapassar o ‘play-off’ Intercontinental, de acesso às últimas três vagas para a competição.

A formação comandada por Francisco Neto é a seleção com melhor ‘ranking’ entre as 10 que vão estar na Nova Zelândia, entre 17 e 23 de fevereiro, ficando desta forma como cabeça de serie do Grupo A, o que significa que disputará o acesso ao Mundial2023 em 22 de fevereiro, no Waikato Stadium, em Hamilton.

Nesse encontro, Portugal – que, cinco dias antes, cumprirá no mesmo local um particular com a Nova Zelândia – não poderá defrontar os outros cabeças de série do sorteio de sexta-feira, o Chile (38.º do ‘ranking’), que estará no Grupo B, e Taiwan (40.º) e Papua Nova Guiné (50.º), líderes do Grupo C.

Assim, os possíveis adversários lusos na final do Grupo A, para a qual a equipa lusa já está qualificada, são Tailândia (41.ª), – não entrou no lote dos cabeças de série por ser da mesma confederação de Taiwan -, Paraguai (51.º), Haiti (56.º), Panamá (57.º), Camarões (58.º) e Senegal (84.º).

Os vencedores de cada um dos grupos do ‘play-off’ Intercontinental seguem para a fase final, sendo que, nos agrupamentos com três equipas o cabeça de série apura-se logo para a final, na qual defronta o vencedor da meia-final do seu grupo.

Para a fase final, estão já definidas 29 das 32 seleções, 11 da Europa, nomeadamente Suécia, Espanha, Inglaterra, Dinamarca, Noruega, Alemanha, França, Países Baixos, Itália, Suíça e Irlanda.

As outras formações já qualificadas são as anfitriãs Austrália e Nova Zelândia, mais China, Japão, Filipinas, Coreia do Sul e Vietname (Ásia), Marrocos, Nigéria, África do Sul e Zâmbia (África), Canadá, Costa Rica, Jamaica e Estados Unidos (CONCACAF) e Argentina, Brasil e Colômbia (América do Sul).

No Mundial2023 estarão as nove primeiras do ranking FIFA, que continua a ser liderado pelos Estados Unidos, agora secundado pela Suécia, que ultrapassou a Alemanha (terceira), sendo que a Coreia do Norte (10.ª) é a melhor colocada que não estará na fase final, depois de ter desistido da qualificação.

A fase final do Mundial feminino de 2023 realiza-se na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto.

Com Agência Lusa.
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