Telefone ao alcance da mão, em modo de som e com as notificações ativadas. Os condutores portugueses, sobretudo os jovens, são os que mais mantêm o telefone operacional enquanto estão ao volante, indica um estudo feito pela seguradora Liberty Mutual também nos Estados Unidos, Espanha, Irlanda, França e Reino Unido.
Quando questionados sobre as maiores distrações, são de novo os portugueses e espanhóis quem mais aponta o telemóvel: metade ou mais desvia o olhar para ver mensagens, chamadas e notificações e um em cada quatro portugueses chegam a ler emails e mensagens ou a surfar na Internet.
Entre os chamados « millennials » (quem nasceu em torno do virar do milénio), oito em cada dez usam, de alguma forma, o telemóvel enquanto conduzem.
Os semáforos vermelhos são também aproveitados para espreitar chamadas ou mensagens entradas por 72% dos condutores, ver notificações (63%) e usar apps de redes sociais (23%).
Comparando com os condutores dos outros países, os portugueses usam pouco os serviços de conversão de voz para mensagem.
Quanto às razões pelas quais as pessoas se atrasam, os portugueses são quem mais se queixa de trânsito inesperado ou de atrasos dos familiares. No global, nove em cada dez dizem que o atraso não foi culpa sua (os espanhóis estão em segundo lugar, com 88%).
Os condutores ingleses são os que têm menos comportamentos de risco. O Reino Unido é um dos países com menor sinistralidade rodoviária.
Alfa/JN