PR Marcelo anuncia que próximo Dia de Portugal será em Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera

(Foto de abertura da Sic-Notícias)

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que participou ontem ao fim da tarde com o Primeiro-ministro, António Costa, na cerimónia de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017, anunciou que a celebração do próximo Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas terá lugar nos concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, envolvendo a região em que se integra, em particular, a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.

O Presidente discursou junto ao monumento recentemente aberto ao público, situado na localidade de Pobrais, concelho de Pedrógão Grande, junto à estrada nacional 236-1, onde morreram muitas das vítimas do fogo de junho de 2017.

Posteriormente confirmou a sua intenção de comemorar o próximo 10 de junho na região no site oficial da Presidência portuguesa.

“Esse sinal de vida [para o território afetado pelos fogos] poderia ser […] a junção de municípios aqui no Centro, para preparar a celebração do Dia de Portugal, tendo como ponto principal estes três municípios [Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos], mas abrangendo a comunidade intermunicipal”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa no seu discurso.

O PR Marcelo considerou que o Dia de Portugal em 2024 será “mais do que apenas um dia de celebração de Portugal”, mas um compromisso do país com a construção de um futuro, “mais coeso, territorialmente”.

“Eles e elas [vítimas e familiares das vítimas] merecem. Portugal merece. É o tal sinal de vida que esta água [que corre no monumento desenhado por Siza Vieira] nos quer transmitir”, acrescentou o Presidente.

Pelo seu lado, no seu discurso, o primeiro-ministro António Costa alertou junto ao memorial de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017, no concelho de Pedrógão Grande, que o passado pode repetir-se, referindo que o país está particularmente exposto aos riscos das alterações climáticas.

“Ele [o memorial] representa um alerta, o alerta de que o passado corre sempre o risco de se repetir e que Portugal é um país particularmente exposto aos riscos das alterações climáticas”, afirmou António Costa.

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