PR Marcelo lamenta e condena ataque no Paquistão a comitiva de diplomatas que incluía português

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante a leitura da mensagem ao país, a propósito da realização das eleições legislativas 2024, no Palácio de Belém, em Lisboa, 09 de março de 2024. MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

PR lamenta e condena ataque no Paquistão a comitiva de diplomatas que incluía português

 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou e condenou ontem o ataque a uma comitiva de diplomatas no Paquistão que incluía o embaixador de Portugal naquele país, com quem o chefe de Estado já falou.

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado português “lamenta e condena o incidente ocorrido hoje (ontem) no Paquistão, com o ataque a uma caravana incluindo diplomatas de vários países, nomeadamente o Embaixador de Portugal naquele país”.

“O Presidente da República já falou com o nosso diplomata, assegurando-se que nada sofreu e exprimindo a sua solidariedade”, é acrescentado na nota.

Um polícia foi morto e pelo menos três outros ficaram feridos numa explosão de mina no Paquistão, que teve como alvo uma caravana de embaixadores, que não foram afetados.

A comitiva encontrava-se em Malam Jabba, no vale do Swat, em Khyber Pakhtunkhwa, na fronteira com o Afeganistão, quando foi atingida pela explosão.

Na caravana de diplomatas viajava o embaixador português, Frederico Silva, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou à Lusa estar bem, tal como os colegas que o acompanhavam.

Em declarações à Lusa, o embaixador de Portugal no Paquistão e Afeganistão afirmou que « não era expectável » um atentado na zona onde esteve e há um « caráter atípico » de ter como alvo uma comitiva que integrava 12 diplomatas.

Uma explosão « grande e visível », o que teve o efeito de fazer com que as viaturas fizessem inversão de marcha e saíssem do local « com toda a rapidez possível », relatou.

O embaixador « estava mais ou menos a meio do comboio de viaturas », pelo que « deu para ver e ouvir perfeitamente a explosão, embora não estivesse junto a parte da frente do comboio que foi afetada ».

Alfa/ com Lusa

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