Em declarações informais à porta de sua casa, às 21 horas locais, Marcelo Rebelo de Sousa pediu mais tempo para reagir oficialmente à sua mais que provável reeleição, justificando as suas cautelas com o facto de boa parte das freguesias mais numerosas do país ainda não terem terminado a essa hora a contagem dos votos.
Mas referiu, por sua própria iniciativa, que tinha indicadores sobre a mobilização dos portugueses residentes no estrangeiro e comentou que a fraca participação dos emigrantes pode contribuir para o aumento da taxa de abstenção nas presidenciais.
E rematou: « Acima de tudo, há que pensar no voto por correspondência para a emigração ».
Na Europa, Marcelo Rebelo de Sousa só não venceu em Chipre, Finlândia, Hungria e Noruega (nestes países foi Ana Gomes que chegou em primeiro; Ana Gomes também venceu em Timor Leste).
Marcelo Rebelo de Sousa venceu em França, e também no Luxemburgo, Rússia, Turquia, Andorra, Itália e Irlanda.
Em França apenas votaram 3.042 eleitores, ou seja 0,78% dos 388.709 inscritos.
Nalguns países, designadamente no Reino Unido, na Bélgica e na Alemanha ou na Suíça, as contagens ainda não tinham sido comunicadas à imprensa à hora em que Marcelo Rebelo de Sousa falou aos jornalistas.
A nível internacional, os resultados de cada candidato eram os seguintes, às 21 horas de Portugal: