Só há 71 candidaturas de emigrantes no primeiro mês do Programa Regressar – informa o jornal Público na sua edição desta quinta-feira.
As candidaturas ao apoio financeiro oferecido pelo “Programa Regressar” abriram a 22 de Julho.
Um mês depois, o programa do Governo que pretende atrair emigrantes portugueses e lusodescententes ao mercado de trabalho português soma apenas 71 candidaturas.
O apoio abrange os emigrantes portugeses que tenham saído de Portugal antes de 31 de Dezembro de 2015.
Um mês depois da abertura das candidaturas, o Apoio ao Regresso de Emigrantes a Portugal (« Programa Regressar ») , uma medida lançada pelo executivo de António Costa para incentivar o regresso dos emigrantes portugueses e lusodescendentes que tenham saído do país antes de 2016, recebeu poucos pedidos.
Mais de mil pessoas pediram informações sobre o Programa, mas apenas 71 avançaram, um número curto para os objetivos do Governo, que é de atrair 1500 emigrantes ainda este ano.
Os números foram avançados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
O Programa inclui uma série de medidas para cativar emigrantes: de um desconto de 50% no IRS para esses portugueses que regressem a uma linha de crédito específica para investidores emigrados, passando por um apoio financeiro (que pode ir até um pouco mais de 6500 euros) ao regresso e à instalação em Portugal.
As ajudas financeiras dizem respeito à comparticipação das despesas de viagens de regresso (até 1.307,28 euros), despesas de transporte de bens (até 871,52 euros), despesas com o reconhecimento das qualificações académicas e profissionais (até 435,76 euros), e ainda uma ajuda financeira direta no valor de seis vezes o Indexantes dos Apoios Sociais, ou seja, 2.614,5 euros. O IEFP tem um orçamento de dez milhões de euros para esta medida este ano.
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