PS em Lisboa questiona utilidade do palco-altar da JMJ e câmara faz comparação com Torre Eiffel

PS em Lisboa questiona utilidade do palco-altar da JMJ e câmara faz comparação com Torre Eiffel

 

O PS na Assembleia Municipal de Lisboa questionou ontem a utilidade do palco-altar no Parque Tejo, construído para a Jornada Mundial da Juventude, ao que a vereadora das Obras Municipais comparou esta infraestrutura à Torre Eiffel, em Paris.

“O símbolo da cidade é fundamental. A Torre Eiffel é um símbolo brutal e fundamental e é marcado a um evento e que marca a cidade para sempre. Qual é a função da Torre Eiffel?”, afirmou a vereadora das Obras Municipais na Câmara de Lisboa, Filipa Roseta (PSD), defendendo que o palco-altar no Parque Tejo “é um ícone arquitetónico na cidade”.

Na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, o líder do grupo municipal do PS, Manuel Lage, lembrou que a ideia do palco-altar no Parque Tejo era ter uma utilização além da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorreu em agosto de 2023, referindo que tal não aconteceu no festival de música Rock in Rio, que “não utilizou o palco da JMJ” para o qual “os lisboetas pagaram 2,9 milhões de euros”.

O autarca do PS questionou o executivo municipal sobre qual a próxima utilização deste palco no Parque Tejo.

Em resposta, a vereadora das Obras Municipais afirmou que o palco “estava a ser utilizado e fazia parte do Rock in Rio”, como uma das 300 estruturas do festival.

Filipa Roseta defendeu que o palco é “um elemento icónico” e “uma figura de lego da cidade” e será utilizado para outros eventos “mais na base do diálogo”, dependendo da natureza do próprio evento.

“É um elemento que vai marcar aquela gigante zona de eventos como memória do sítio onde o Papa esteve e como memória do sítio onde o Papa nos apelou a estarmos todos, todos, todos juntos a construirmos uma cidade melhor e um mundo melhor”, expôs a autarca do PSD, referindo que todos os eventos que existirem na cidade vão utilizar aquela estrutura e “vai ser tudo aquilo que os lisboetas quiserem imaginar”.

A vereadora referiu ainda que o palco foi construído com sistemas tecnológicos muitíssimo avançados e já ganhou diversos prémios.

Comparando a Torre Eiffel, Filipa Roseta reforçou que palco-altar é um ícone arquitetónico na cidade, explicando que “não é só a questão funcional”, “é uma imagem icónica que vai marcar para sempre aquela zona da cidade”.

Sobre onde está parte da estrutura deste palco, a autarca do PSD indicou que as tábuas estão armazenadas e podem ser utilizadas quando assim se entender.

O PS perguntou ainda sobre as obras do Plano Geral de Drenagem de Lisboa, em particular o cumprimento da calendarização prevista, ao que a vereadora respondeu que a empreitada está a avançar “ao ritmo possível”, admitindo atrasos.

Alfa/ com Lusa

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