O líder da Wagner, Yevgeny Prigozhin, justificou hoje a “rebelião” do grupo com a necessidade de “salvar” a organização, rejeitando ter tentando um golpe de Estado e adiantando que 30 dos seus mercenários morreram em confrontos com militares russos.
“O objetivo da marcha era evitar a destruição do grupo Wagner », disse Prigozhin numa mensagem áudio de 11 minutos, em que quebrou o silêncio que mantinha desde sábado, quando recuou na « marcha sobre Moscovo », sem revelar onde se encontra, embora o Kremlin tenha garantido ao líder da organização paramilitar a possibilidade de se deslocar para a Bielorrússia.
Segundo Prigozhin, o grupo Wagner “estava ameaçado de desmantelamento pelas autoridades” russas.
Com Agência Lusa.