Sérgio Conceição, novo treinador, do AC Milan apresentado hoje

Foto. acmilan.com

O treinador português Sérgio Conceição foi oficializado como novo treinador do AC Milan, com um contrato válido até junho de 2026, substituindo o compatriota Paulo Fonseca no comando técnico do oitavo classificado da Liga italiana de futebol e foi apresentado esta terça-feira.

Em declarações aos jornalistas, o técnico português garantiu que assumir este desafio é um passo em frente na carreira, abordou aquilo que os jogadores podem esperar da sua liderança.

Sérgio Conceição também falou sobre o que pretende ‘corrigir’ na equipa «Chego com as minhas convicções a nível de trabalho e tático. Para mim, o sistema não é tão importante, mas sim a dinâmica em campo. Depois há uma estratégia, uma base, um trabalho sobre princípios que a equipa tem de compreender.

Para mim, o futebol é simples, muito simples: há um objetivo e é preciso marcar golos e não sofrer. Se depois o jogo dominante significa outra coisa, para mim significa obter resultados. Posse de bola, tiki-taka… para mim, tiki-taka é meter a bola lá dentro».

«Há muito trabalho a fazer, temos muitos jogadores importantes. Com os que estão disponíveis, vamos lutar para ganhar. Sou uma pessoa que dorme pouco, que gosta de conhecer todos os pormenores, todos são importantes, desde o jardineiro até ao presidente. Queremos acelerar o processo para chegar rapidamente ao conhecimento mútuo, porque o tempo é curto.»

Na primeira conferência de imprensa, o treinador português admitiu que a saída dos azuis e brancos não foi fácil e referiu as notícias que o associaram a diversos clubes durante o mesmo período.

«A saída do FC Porto não foi fácil. Todos os dias a imprensa colocava-me noutros clubes, mas não podemos controlar as notícias. Ainda assim, o timing da chegada ao Milan não é importante, foi uma coisa rápida. Estou aqui para treinar uma das melhores equipas do mundo, não podia dizer que não. A minha escolha foi logo o Milan», afirmou.

Por fim, o treinador deixou uma mensagem a Paulo Fonseca, «Se aqui estou não é um bom sinal, mas a culpa não é apenas de uma só pessoa. Quero mandar um abraço ao Paulo Fonseca, que teve bons momentos aqui e outros nem tanto».

Com jornal aBolaMaisFutebol.

 

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