Sessenta e oito pessoas detidas por protestos contra a cimeira do G7
Um total de 68 pessoas foram detidas no sábado para averigiações nos protestos contra a cimeira do G7, das grandes potências industriais, que decorre em Biarritz, no sudoeste da França, divulgaram as autoridades locais.
Do total, 38 ficaram detidos na esquadra, refere o departamento policial dos Pirenéus Atlânticos, numa mensagem enviada à Efe.
Em causa está a participação em concentrações organizadas com fins violentos, a posse de objetos suscetíveis de serem utilizados como armas, a ocultação do rosto para não poderem ser identificados e o lançamento de projéteis contra as forças policiais.
A maior agitação social teve lugar ao final do dia no centro de Baiona, a poucos quilómetros do local onde começava a cimeira, quando algumas centenas de pessoas se concentraram numa manifestação para a qual não tinha sido pedida autorização.
O confronto entre os manifestantes e as forças de segurança levaram estas últimas a responder com gás lacrimogéneo, canhões de água e cargas policiais.
O dispositivo de segurança francês para a cimeira do G7 – que termina na segunda-feira – é composto por 13.200 polícias, aos quais é preciso somar os mobilizados em Espanha, do outro lado da fronteira, com o Corpo Nacional de Polícia e as polícias autonómicas basca e navarra.
Forças militares cujo número não foi divulgado ambém foram mobilizadas. A segurança esteven-se também a forças da marinha.
O Presidente de França, Emmanuel Macron, recebe na estância balnear do sudoeste do país os dirigentes dos Estados Unidos, Donald Trump, Reino Unido, Boris Johnson, Alemanha, Angela Merkel, Itália, Giuseppe Conte, Canadá, Justin Trudeau, e Japão, Shinzo Abe.
Em Biarritz estão também presentes o presidente do Conselho da União Europeia (UE), Donald Tusk, o secretário-geral da ONU, António Guterres e vários chefes de Estado e de Governo convidados pela Presidência francesa, entre os quais o indiano Narendra Modi, o egípcio Abdel Fattah al-Sisi, o chileno Sebastian Piñera, o ruandês Paul Kagame ou o senegalês Macky Sall. Governantes espanhóis também estão presentes.
A cimeira termina com uma conferência de imprensa final, na segunda-feira à tarde.