Enquanto nas quatro linhas tudo vai correndo de feição ao Paris Saint-Germain, fora de campo prossegue a “guerra” de bastidores entre Thomas Tuchel e Antero Henrique. O «braço de ferro» entre o treinador e o diretor desportivo faz manchete no L’Equipe.
Escreve o jornal que o alemão e o português estão longe de viver um «amor louco» e que ambos procuraram «alargar as respetivas zonas de influência» para enfrentar a «tempestade» que se avizinha.
Em várias ocasiões, Tuchel manifestou publicamente insatisfação pela política de contratações do clube durante o último verão, nomeadamente pela falha na contratação de um médio defensivo. Uma posição apoiada por alguns jogadores. Críticas que deixam em cheque o trabalho de Antero Henrique, que não tinha o alemão entre as primeiras escolhas para suceder a Unai Emery. A decisão final coube ao presidente Nasser al- Khelaifi e aos acionistas.
Questionadas estão também a ser as apostas de Antero Henrique nos compatriotas Jaime Teixera (team manager), João Luís Afonso (diretor de recrutamento) e Paulo Noga (diretor técnico para a formação) para cargos de relevo no clube sob os quais Tuchel também pretende ter influência.
Ainda segundo o L’Equipe, o desempenho na Liga dos Campeões, o próximo mercado de transferências e a decisão da UEFA relativamente ao fair-play financeiro serão fatores que poderão influenciar os equilíbrios internos do clube a curto prazo.
Alfa/aBola/L’Equipe.