Ucrânia. Cimeira iniciou via “imparável” para paz que terá de ser alargada à Rússia – PR Marcelo

Portuguese head of state Marcelo Rebelo de Sousa (C) and portuguese prime ministre Luis Montenegro (R) welcome Ukraine's President Volodymyr Zelensky (L) on his arrival at Figo Maduro air base, in Lisbon, Portugal, 28 May 2024. According to this note, released simultaneously by the office of the prime minister, Luís Montenegro, "President Zelensky's working visit is part of the shared intention to deepen the excellent relations between the two states, with a particular focus on strengthening cooperation in the field of security and defence". TIAGO PETINGA/LUSA/POOL

Cimeira iniciou via “imparável” para paz que terá de ser alargada à Rússia

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whatsapp sharing buttonO Presidente da República acredita que a Cimeira para a Paz na Ucrânia que hoje termina na Suíça lançou uma “via imparável” para o fim do conflito, mas sublinhou que será necessário envolver todas as partes nos próximos passos.

Em declarações aos jornalistas depois de intervir na derradeira sessão plenária da cimeira que decorre desde sábado na estância de Burgenstock, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que a conferência foi um sucesso, “pela sua representatividade”, e sublinhou a ideia, deixada na sua intervenção perante os restantes representantes de cerca de uma centena de países e organizações presentes, de que “é imparável esta via, este caminho, este passo que foi dado hoje”.

“Este é um passo, há outros passos, e nos outros passos é bom que haja o alargamento a novos parceiros, naquela expressão que provavelmente o comunicado vai adotar ‘all parties’ [todas as partes]. E eu acrescentei que, em rigor, deviam ter estado já aqui neste primeiro passo, mas poderão estar em passos seguintes”, afirmou o chefe de Estado.

Questionado sobre quem mais deve ser envolvido no processo, Marcelo, sem mencionar explicitamente a Federação Russa, respondeu que as conversações devem ser alargadas a “todas as partes envolvidas” diretamente no conflito.

“Se se trata de um conflito, envolve várias partes. E é impossível tratar desse conflito, tratar da troca de prisioneiros, tratar do regresso dos deportados, tratar de questões humanitárias, questões que envolvem as partes envolvidas no conflito, como é a saída dos cereais do local da sua produção, é muito difícil tratar de forma pacífica e duradoura sem estarem todos os envolvidos”, declarou.

Alfa/ com Lusa 

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