Guerra/Ucrânia: Explosões em Kiev, EUA convencidos de cerco iminente a Kiev

Ucrânia: Explosões em Kiev, EUA convencidos de cerco iminente a Kiev

 

Alfa/Agências/Lusalinkedin sharing button
whatsapp sharing buttonA Rússia alargou hoje a invasão da Ucrânia à periferia da capital, com os Estados Unidos convencidos de que o cerco a Kiev está iminente.
Segundo informações divulgadas esta manhã, decorrem combates na zona norte de Kiev.

As explosões soaram antes do amanhecer em Kiev. O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que o Governo tinha informações de que « grupos subversivos » estavam a invadir a cidade.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que Kiev « poderia muito bem estar cercada ».

O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, numa chamada telefónica com membros do Congresso norte-americano, disse que as forças mecanizadas russas que entraram a partir da Bielorrússia estavam a pouco mais de 30 quilómetros da capital ucraniana, noticiou a agência de notícias Associated Press.

A defesa antiaérea de Kiev abateu hoje um avião russo, que se despenhou junto a um edifício residencial na cidade, disse um assessor do Ministério do Interior ucraniano, Anton Guerashenko.

« O avião inimigo foi abatido pela defesa aérea ucraniana e caiu junto a um edifício (…) no distrito de Darnitsk », escreveu o assessor na plataforma de mensagens Telegram, sem especificar o tipo de aeronave abatida.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

Putin disse que a « operação militar especial » na Ucrânia visa « desmilitarizar e desnazificar » o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus « resultados » e « relevância ».

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU.

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