Ucrânia/Guerra: Zelensky diz que míssil russo atingiu um edifício governamental no centro de Kharkiv

Ucrânia: Zelensky diz que míssil russo atingiu praça central de Kharkiv, destruindo um edifício governamental. Presidente ucraniano também falou hoje, através de imagem vídeo, ao Parlamento Europeu: “Provámos a nossa força. Provem que nos apoiam”. Longa coluna militar russa a caminho de Kiev. Edifício governamental na praça central de Kharkiv alvo de míssil russo

facebook sharing button
twitter sharing buttonAlfa/ com Lusa e outras fontes
linkedin sharing buttonO Presidente da Ucrânia disse que um míssil russo atingiu hoje a praça central de Kharkiv, a que chamou « terror indisfarçável ».

« Ninguém perdoará. Ninguém esquecerá », afirmou Volodymyr Zelensky.

A declaração surge depois de o chefe da administração regional de Kharkiv, Oleh Sinehubov, ter afirmado que o centro da cidade, a segunda maior da Ucrânia, está a ser hoje alvo de novos bombardeamentos russos.

O edifício da administração, no centro da cidade, e vários prédios residenciais foram alvo das forças russas, acrescentou o responsável.

Zelensky declarou, numa mensagem vídeo publicada no Telegram, que o bombardeamento russo de Kharkiv constitui um « crime de guerra » e que a defesa da capital do país, Kiev, é « a prioridade ».

« O ataque contra Kharkiv é um crime de guerra. É terrorismo de Estado », disse o presidente ucraniano, alertando para um avanço russo em direção a Kiev.

« Eis porque a defesa da capital é hoje a prioridade chave » da Ucrânia, acrescentou.

​A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a « operação militar especial » na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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