300 mil portugueses que vivem no RU são os primeiros a beneficiar com retirada de Portugal da lista vermelha britânica

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O presidente Marcelo Rebelo de Sousa saudou a decisão britânica de retirar Portugal da lista vermelha dos corredores aéreos como « uma grande notícia » que vai acelerar a recuperação “no Algarve e noutros pontos do país”. Mas os primeiros a beneficiar imediatamente com esta decisão serão sem dúvida os 300 mil portugueses que vivem e trabalham no Reino Unido.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

 

Com efeito, os britânicos e todos os residentes no Reino Unido ficarão a partir de agora isentos de cumprir uma quarentena de duas semanas se viajarem para Portugal.

Esta decisão foi saudada em Portugal pelo primeiro-ministro António Costa e pelo Presidente Marcelo colocando o foco nos benefícios para o turismo. Também na Madeira, as autoridades políticas locais reagiram no mesmo sentido.

A decisão britânica é sem dúvida uma boa notícia para o turismo em Portugal, mas, de imediato, quem realmente vai poder beneficar dela, já a partir do próximo fim de semana, são os 300 mil portugueses que vivem e trabalham no Reino Unido.

No Algarve, o PR Marcelo também falou nesta consequência positiva, ao enumerar todos os que dela beneficiam: é uma notícia “para os 300 mil portugueses que vivem e trabalham no Reino Unido”, “para os 50 mil britânicos que vivem e gostam de viver em Portugal”, “para os presidentes das câmaras do Algarve e de outros pontos do país”, e ainda, acrescentou o Presidente, “para todos os que por motivos de estudo, trabalho ou turismo, gostam de de deslocar” entre ambos os países.

Para o Presidente, a decisão significa um “caminho aberto” para quem deseje ainda marcar férias, e “para acelerar o caminho da recuperação” em sectores como o da hotelaria e da restauração.

No Algarve, como no Porto, Madeira “e outros pontos do país”, Marcelo deixou o desejo de que “até ao fim de outubro” seja possível ver “algum resultado” da decisão anunciada esta quinta-feira.

Em Portugal, espera-se que esta decisão resulte num aumento do turismo, designadamente na Madeira e, sobretudo no Algarve, já a partir de setembro.

 

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