Jogadores franceses expressaram a « recusa de todas as formas de discriminação ».

Foto. fff.fr

Os futebolistas da seleção francesa manifestaram hoje a intenção de apoiar financeiramente organizações não-governamentais (ONG) dedicadas à proteção dos direitos humanos e expressaram a « recusa de todas as formas de discriminação », a poucos dias do início do Mundial2022.

Em carta publicada nas redes sociais, os jogadores da equipa campeã mundial reconhecem o « contexto conturbado » que rodeia o torneio, cuja fase final se vai realizar no Catar, entre 20 de novembro e 18 de dezembro, e que contará com a participação de Portugal.

« Cada um de nós deve fazer a sua parte », defenderam os futebolistas convocados pelo selecionador Didier Deschamps, juntando a voz à de outras seleções que já se manifestaram contra violações dos direitos humanos no Qatar, como a Austrália, Dinamarca e Estados Unidos.

O apoio será disponibilizado através de um fundo designado ‘Geração 2018’, em referência ao título conquistado pela França no Mundial2018, na Rússia, criado há alguns meses e « destinado a financiar ações de impacto social ».

Os ‘bleus’ têm mantido alguma reserva relativamente à questão dos direitos humanos no Qatar, designadamente, as más condições de vida dos trabalhadores que construíram as infraestruturas do Mundial2022 e os estádios onde se vão disputar os jogos, em particular.

« A nossa paixão não deve ser motivo de mal-estar de outras pessoas », advertiram os jogadores selecionados para representar a França, apesar de a FIFA já ter pedido aos participantes na prova para se « concentrarem no futebol » e evitarem cair em « combates ideológicos ou políticos ».

 

Com Agência Lusa.

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