As portagens vão aumentar 4,9% a partir de janeiro, anunciou hoje o ministro das Infraestruturas, no final do Conselho de Ministros, considerando “equilibrada” a solução a que foi possível chegar e agora aprovada.
“Era para nós claro que um aumento de 9,5% e 10,5% era insuportável, mas também há contratos e responsabilidades (…) e tentámos encontrar uma solução equilibrada que permitisse um aumento menor”, disse o ministro Pedro Nuno Santos.
Assim, a partir de 01 de janeiro, as taxas de portagens terão um aumento que será 4,9% a ser suportado pelos utilizadores. Acima deste valor, precisou o governante, “2,8% serão responsabilidade do Estado e o remanescente, até 9,5% ou 10,5%, será suportado pelas concessionárias”.
Estado vai gastar 140 milhões de euros para mitigar aumento das portagens
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, afirmou hoje que o Estado vai gastar cerca de 140 milhões de euros para limitar o aumento das portagens.
Este custo de 140 milhões de euros para o Estado, ao longo do período de concessão, foi transmitido por Pedro Nuno Santos na conferência de imprensa do Conselho de Ministros.
Interrogado sobre os custos financeiros para o Estado em resultado da adoção desta fórmula para mitigar o aumento das portagens para os utilizadores em 2023, o membro do Governo estimou-os em 140 milhões de euros.
“O Governo considerou que um aumento das portagens de 10,5% a partir de janeiro seria incomportável e insuportável para as famílias portuguesas. As famílias portuguesas estão a passar por uma fase difícil, razão pela qual seria incompreensível que, perante a iminência de um aumento das portagens em 10,5%, o Governo ficasse a assistir”, declarou membro do Governo.
Pedro Nuno Santos considerou “equilibrada e justa” a solução partilhada encontrada e manifestou-se convicto que as próprias concessionárias “compreenderam” os limites agora introduzidos.
Com Agência Lusa.