Investigação sobre corrupção na Madeira fragiliza Luís Montenegro. Três detidos pela PJ

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, durante o 41.º congresso nacional do partido, para fazer uma revisão estatutária e debater o seu programa, em Almada, 25 de novembro de 2023. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

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Polícia Judiciária deteve o presidente da Câmara do Funchal e dois empresários da construção civil. Miguel Albuquerque (PSD), presidente do Governo da região autónoma, é visado mas não é um dos detidos porque é membro do Conselho de Estado (em Lisboa).

 

Os três suspeitos do caso foram detidos ao início da tarde de quarta-feira durante uma vasta operação da Polícia Judiciária na Madeira e em todo o país.

Entre os detidos figuram o presidente da câmara do Funchal, Pedro Calado, e os empresários de construção civil Avelino Farinha e Caldeira Costa.

Aparentemente, Miguel Albuquerque não foi detido porque pertence ao Conselho de Estado, o que o protege neste caso.

Estão em causa três inquéritos e crimes de atentado ao Estado de Direito, corrupção, prevaricação, abuso de poder e alegados favorecimentos ao Grupo AFA na Madeira e adjudicações de centenas de milhões de euros.

Um dos principais suspeitos da investigação é o presidente da região autónoma da Madeira, Miguel Albuquerque.

Diversos comentadores afirmaram que este caso prejudica a campanha eleitoral de Luís Montenegro, líder do PSD e da AD, que apoiou a demissão do primeiro-ministro António Costa num caso judicial que, de momento, parece menos importante do que este que envolve as principais figuras do seu partido na Madeira.

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