A lista encabeçada por André Villas-Boas conquistou com larga vantagem as eleições para os órgãos sociais do FC Porto.
André Villas-Boas fez o seu discurso de vitória perto da uma da madrugada, ainda antes de conhecidos os resultados definitivos das eleições no FC Porto, mas referindo aos jornalistas, já depois de descer do palanque, um triunfo « entre os 70 e os 80 por cento ».
Antes, afirmou-se orgulhoso pelo cargo que lhe é conferido, multiplicou-se em agradecimentos aos apoiantes, elogiou o legado do presidente cessante, Pinto da Costa e deixou uma frase forte: « Hoje, o FC Porto está livre de novo » .
A lista liderada por Pinto da Costa remeteu hoje felicidades aos futuros órgãos sociais do FC Porto, após já ter assumido a derrota ante André Villas-Boas nas eleições de sábado, cujos resultados ainda são desconhecidos.
“[Remeto] As maiores felicidades para este ciclo que se segue e para a equipa seguinte. Que consigam continuar a fazer deste FC Porto o orgulho de todos nós. FC Porto hoje e sempre. Viva o FC Porto!”, frisou o projeto “Todos Pelo Porto”, através das redes sociais.
No sábado, quase duas horas depois do fecho das urnas, o ex-futebolista e recandidato à vice-presidência do FC Porto Vítor Baía tinha admitido o fim de um ciclo de 42 anos e 15 mandatos seguidos de Pinto da Costa e felicitou Villas-Boas pelo iminente êxito eleitoral.
Também Nuno Lobo, candidato à presidência do FC Porto pela Lista C, deixou uma « palavra de carinho e gratidão » pelos 42 anos da liderança de Pinto da Costa, fazendo « votos de sucesso » ao sucessor André Villas-Boas.
Visivelmente emocionado, o professor e empresário enalteceu o legado do dirigente portista, considerando que « o estádio, o pavilhão e o museu são reflexo do trabalho de Pinto da Costa ».
« Os sócios votaram pela mudança e quero deixar aqui uma palavra de carinho e gratidão ao presidente Pinto da Costa. Não esquecemos o trabalho fantástico que fez neste clube », afirmou.
As eleições dos órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028 foram disputadas por três candidaturas, lideradas por Pinto da Costa (lista A), André Villas-Boas (B), antigo treinador da equipa de futebol, e Nuno Lobo (C), empresário e professor, incluindo ainda uma lista independente ao Conselho Superior comandada por Miguel Brás da Cunha (D).
Com Agência Lusa.