Consulado de Paris recebe todas as semanas pedidos de ajuda de portugueses. Em destaque no Passagem de Nível, hoje, 12h

Consulado-geral de Paris recebe todas as semanas pedidos de ajuda de portugueses. O Cônsul-Geral de Paris, Carlos Oliveira, bem como a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Paris, Ilda Nunes, estarão este domingo entre os convidados em destaque no programa Passagem de Nível, a partir das 12h, na Rádio Alfa. 

 

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O cônsul-geral de Portugal em Paris disse ontem que todas as semanas recebe pedidos de ajuda de portugueses em França, tendo-se verificado um aumento da « angústia » na comunidade durante a pandemia.

« Não é uma grande novidade, mas os serviços sociais do consulado todas as semanas se deparam com uma ou outra situação [de urgência social] », afirmou o cônsul-geral de Portugal em Paris, Carlos Oliveira.

O diplomata falava nas XI Jornadas Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Paris que decorreram hoje na capital francesa.

O consul explicou que o Consulado trabalha em conjunto com a Santa Casa da Misericórdia de Paris de modo a resolver algumas das situações complicadas na comunidade portuguesa em França.

« Os serviços sociais [do Consulado] têm podido acompanhar várias situações, resta-nos esse consolo. Não é preciso muito, basta, às vezes, atenção e consegue-se resolver um problema que parece que não tinha solução », detalhou.

Este balanço anual da ação da Santa Casa da Misericórdia de Paris que decorreu virtualmente devido às restrições ainda em vigor em França, contou também coma presença do psicólogo português em França António Lima Nogueira, que partilhou o estado geral dos portugueses residentes neste país.

« O aumento da angústia em geral na comunidade portuguesa foi sentido e também nos pedidos de ajuda na psicoterapia. [Os emigrantes] desejavam poder falar na língua materna para falarem mais à vontade e pedir ajuda psicológica em francês não era fácil para eles », detalhou.

Segundo este psicólogo, chegaram-lhe ao gabinete vários casos de portugueses isolados devido à pandemia, assim como emigrantes que, afastados dos seus lazeres habituais como os convívios nas associações e os encontros desportivos, ficavam limitados a pequenos apartamentos na capital e ao trabalho.

Alfa e Lusa

 

 

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