Covid-19: EUA ultrapassa pela primeira vez 4.000 mortes em 24 horas
O país registou na quinta-feira o recorde de 4.033 mortes atribuíveis à covid-19, segundo dados do Covid Tracking Project.
Segundo dados oficiais, o número total de mortes pela pandemia já chega aos 365.400 nos Estados Unidos, o país mais afetado pelo SARS-CoV-2, com mais de 21,5 milhões de pessoas infetadas entre os 88 milhões de casos positivos registados em todo o mundo.
O principal especialista em doenças infecciosas Anthony Fauci, que será o conselheiro do Presidente eleito Joe Biden, observou que o número diário de mortes devido à covid-19 continuará a aumentar nas próximas semanas e recomendou paciência com o programa de vacinação que está a ser preparado para todo o país, segundo os media locais.
Numa entrevista à rádio norte-americana NPR, citada pelo The New York Times, Fauci disse que o alto número de mortos provavelmente continuará e é um reflexo do aumento de viagens e reuniões durante os feriados mais recentes.
“Acreditamos que as coisas vão piorar à medida que entrarmos em janeiro”, disse, sublinhando que ainda é possível “mitigar essa aceleração” com a adesão estrita a medidas de saúde pública, como distanciamento social e uso de máscaras.
De acordo com o jornal The New York Times, até agora, pelo menos 5,9 milhões de pessoas nos Estados Unidos receberam uma dose de uma das duas vacinas contra a covid-19 que foram aprovadas, de acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças.
Esse número está bem abaixo da meta estabelecida pelas autoridades federais, que planeiam vacinar pelo menos 20 milhões de pessoas antes do final de dezembro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.884.187 mortos resultantes de mais de 87,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 7.472 pessoas dos 456.533 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
O estado de emergência decretado em 09 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos desde as 00:00 de 08 de janeiro, até dia 15.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.