Covid-19: França entrou na quarta vaga do vírus – Governo

Covid-19: França entrou na quarta vaga do vírus

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Alfa/Lusa/AFP/Resolução do Conselho de Ministroswhatsapp sharing buttonO Governo francês anunciou hoje que o país entrou na quarta vaga da covid-19, com 80% dos casos detetados a ter origem na variante Delta e um aumento de 125% de contaminações na última semana.

« Entrámos na quarta vaga do vírus […] a dinâmica epidémica é extremamente forte, constatamos uma vaga mais rápida com um pico mais acentuado que as vagas precedentes », disse o porta-voz do Governo, Gabriel Attal, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros de hoje no Palácio do Eliseu.

O governante disse ainda que a esmagadora maioria dos casos detetados, cerca de 80%, tem origem na variante Delta e que na última semana as contaminações aumentaram 125%.

Face a esta progressão do vírus, o Governo vai avançar com a medida da imposição do passe sanitário já a partir de 21 de julho para os espaços culturais, como cinemas ou museus, e no início de agosto para bares e restaurantes.

Os empregados dos bares e restaurantes também passam a ser obrigados a vacinar-se para continuar a trabalhar.

Desde o anúncio da obrigatoriedade do passe sanitário feito na semana passada pelo Presidente Emmanuel Macron, 3,7 milhões de franceses já marcaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 e Gabriel Attal reforçou que há 9 milhões de vacinas armazenadas e que a França vai receber 4 milhões de doses por semana até ao final de agosto.

Desde domingo foram detetados 4.151 novos casos no país e morreram 20 pessoas devido ao vírus. Em geral, à segunda-feira, os números de novos casos em França são mais baixos, porque os laboratórios estão fechados ao domingo.

Há atualmente 7.041 pacientes internados nos hospitais devido ao vírus e 902 destas pessoas estão internados nos cuidados intensivos.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.093.263 mortos em todo o mundo, entre mais de 190,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

 

Leia aqui a resolução do Conselho de Ministros sobre a crise sanitária:

« Partout dans le monde, y compris en France, la circulation croissante du variant Delta, conjuguée aux spécificités de la période estivale, crée des risques très élevés de rebond
épidémique généralisé dès l’été, en l’absence de nouvelles mesures de gestion.

Dans ce contexte de reprise épidémique et en vue de traduire les orientations fixées par le Président de la République le 12 juillet, le projet de loi proroge jusqu’au 31 décembre 2021 le terme du régime transitoire et du cadre juridique du passe sanitaire, actuellement fixé au 30 septembre. Il proroge également jusqu’au 30 septembre 2021 l’état d’urgence sanitaire en vigueur à La Réunion et à la Martinique.

Afin de concilier la poursuite des différentes activités avec une maîtrise de la situation sanitaire, le texte étend le périmètre du passe sanitaire, pour inclure les activités de restauration et de débits de boisson, les grands établissements et centres commerciaux à compter d’un seuil qui sera défini par décret, les transports publics de longue distance sur le territoire national, et les services et établissements de santé, sociaux et médico-sociaux pour les seules personnes accompagnant ou rendant visite aux personnes accueillies dans ces services et établissements et pour celles qui y sont accueillies pour des soins programmés. Cette réglementation sera également rendue applicable, à compter du 30 août 2021, aux personnes qui interviennent dans les lieux, établissements, services ou
évènements soumis au passe pour le public.

Pour casser au plus vite les chaînes de transmission épidémique, le texte prévoit également que toute personne présente sur le territoire national et contaminée à la covid-19 pourra être mise à l’isolement. Cette mesure sera appliquée de plein droit en cas de résultat positif à l’examen de dépistage effectué, pour une durée de dix jours.

En outre, afin de protéger les plus à risque de développer des formes graves de la maladie, le projet de loi établit une obligation de vaccination contre la covid-19 pour les personnes exerçant leur activité dans les établissements et services de santé et médico-sociaux, ainsi que pour les professionnels de ville, les professionnels intervenant à domicile auprès des personnes fragiles, les sapeurs-pompiers et les membres des associations agréées de sécurité civile, ou encore les transporteurs sanitaires.

À compter du 15 septembre 2021, elles devront avoir été vaccinées pour exercer leur activité. À défaut de respecter ces exigences, il leur sera interdit d’exercer l’activité en question, et la prolongation de cette situation pendant plus de deux mois pourra, en l’absence d’alternative, justifier leur licenciement ou la cessation de leurs fonctions.

Consulté par le Gouvernement sur ces orientations, le comité de scientifiques a confirmé l’importance des difficultés d’ordre sanitaire auxquelles la France aura à faire face dans les
prochaines semaines, en raison de la contagiosité accrue du variant Delta, et a rendu un avis favorable aux différentes mesures envisagées par le Gouvernement. »

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