Covid-19: Marcelo agradece sentido de Estado das confissões religiosas
Numa curta mensagem colocada no ‘site’ da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa escreve que “no momento em que as confissões religiosas regressam à prática de atos coletivos públicos de culto, o Presidente da República agradece o sentido de Estado e, sobretudo, de serviço à vida e à saúde que demonstraram, ao longo de dois meses e meio, a pensar nos portugueses e em Portugal”.
As cerimónias religiosas comunitárias regressam hoje após uma pausa de mais de dois meses provocada pela covid-19, com regras excecionais, tendo a Direção-Geral da Saúde (DGS) alertado para o « risco aumentado » de propagação do novo coronavírus.
No documento em que define as medidas de prevenção e controlo a adotar em locais de culto pelas instituições religiosas e pelos cidadãos, a DGS reforçou que « nos locais de culto e religiosos existe risco de transmissão direta e indireta de SARS-CoV-2 [o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19] », que exigem cuidados máximos.
Do lado das confissões religiosas, a retoma das celebrações presenciais está a ser encarada com um misto de alegria e cautela, segundo os responsáveis de várias entidades contactadas pela Lusa, nomeadamente, os porta-vozes da Igreja Católica, da Comunidade Islâmica de Lisboa, da Comunidade Israelita e da Aliança Evangélica Portuguesa.
Em comum, a vontade de voltar a partilhar os espaços de culto com os fiéis, e a noção de responsabilidade em cumprir as novas normas acordadas com a DGS de forma a maximizar a segurança dos participantes nos rituais religiosos.
Em Portugal, morreram 1.383 pessoas das 31.946 confirmadas como infetadas, e há 18.911 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.