Desconfinamento/Lisboa. Aumento de casos Covid-19, põe problema de abertura de Centros Comerciais

Grande centros comerciais podem não abrir já na Grande Lisboa.

Devido ao constante e elevado número de novos casos de infetados (350, nas últimas 24h, contra 304 na véspera) que continuam a subir há vários dias em Portugal, sobretudo na zona de Lisboa e do Vale do Tejo, a abertura dos grandes centros comerciais poderá ser adiada.

O número de novos infetados é agora o mais alto dos últimos 21 dias e tem crescido de forma constante desde o último desconfinamento. Lisboa e Vale do Tejo contabilizam 92% dos novos casos.

(Ouça no fim deste texto as declarações de Graça Freitas, diretora da DGS, sobre os novos surtos)

O novos casos de contaminação por coronavírus em Portugal continuam a subir: há mais 350 infetados  (14 mortos) e também mais pessoas internadas com a doença

Devido a esta situação,  o próprio Primeiro-ministro, António Costa, admitiu atrasar a abertura de centros comerciais, que estava prevista para segunda-feira, dia 1.

Mas a decisão ainda está em aberto e decorrem reuniões em Lisboa para tomar decisões sobre o assunto.

Para já não é preciso, mas para travar um crescimento do surto na Grande Lisboa até cercas sanitárias podem vir a ser consideradas necessárias. Zonas onde habitam pobres e imigrantes são mais afetados pelo vírus, devido a habitações degradadas e partilhadas e às difíceis condições de trabalho.

A taxa de transmissão da doença na região de Lisboa e do Vale do Tejo está acima da média nacional e, pior, o comportamento do vírus não está a acompanhar a dinâmica do resto do país.

Das conclusões sobre esta segunda fase de desconfinamento, existe outra constatação: a maior parte dos novos infetados têm entre 20 e 39 anos.

Eis o que disse sobre este assunto – os novos surtos do vírus na zona de Lisboa – hoje, em conferência de imprensa, Graça Freitas, diretora da DGS:

 

 

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