Dinamarca Campeã do Mundo de andebol

A Dinamarca sagrou-se Campeã Mundial de andebol masculino pela primeira vez, ao bater por 31-22 a Noruega, numa primeira final nórdica em que a seleção anfitriã foi mais forte.

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No Pavilhão Jyske Bank Boxen, em Herning, a Dinamarca, que recebeu o torneio a par da Alemanha, ‘vingou’ as três finais perdidas anteriormente (1967, 2011 e 2013), para ganhar finalmente um Campeonato do Mundo.

Para os dinamarqueses, que venceram todos os jogos que disputaram no torneio, este é o título que faltava no palmarés – foram campeões europeus em 2008 e 2012 e venceram o ouro olímpico nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.

Os noruegueses, por seu lado, apareceram ‘irreconhecíveis’ e cederam desde cedo o controlo ao adversário, perdendo na final pela segunda vez consecutiva, após uma primeira parte de desnorte.

Ao intervalo, os dinamarqueses venciam por 18-11 e o domínio manteve-se no segundo tempo, embora de forma menos pronunciada (12-11), com destaque para Mikkel Hansen, o melhor marcador do torneio, que hoje acabou com sete tentos, após ter feito 12 à França na meia-final (38-30), para um total final de 72.

As duas equipas já se tinham encontrado na primeira fase de grupos, com o encontro preliminar a sorrir também à Dinamarca, ainda que por apenas quatro golos, num triunfo por 30-26.

Em 2017, a também anfitriã França venceu o Mundial perante os noruegueses, que nunca tinham disputado medalhas antes de 2016 (quarto lugar no Europeu) e agora são vice-campeões do mundo pela segunda edição consecutiva.

Horas antes, a França, campeã mundial em 2017, terminou no último lugar do pódio, conquistando a medalha de bronze ao bater a outra anfitriã, a Alemanha, por 26-25, num jogo muito equilibrado.

Os franceses, que tinham perdido para a Dinamarca a primeira meia-final de um Mundial desde 2007 (em 2013, caíram nos quartos de final), jogou pela quinta vez para o terceiro lugar e voltou a vencer, com a única derrota a ter-se registado há 12 anos.

Foi 11.ª medalha para a França, que tem seis títulos mundiais no currículo, quatro deles desde 2009, e o terceiro pódio consecutivo, sendo que desde o título de 2001 em diante só por uma vez, em 10 torneios, falharam o pódio (2013).

Os alemães, campeões pela última vez, precisamente, em 2007, de novo em casa, falharam o segundo ‘bronze’ do palmarés, depois de um primeiro em 1958, e a sétima medalha em geral, após de três de ouro (1938, 1978, 2007).

 

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Alfa/Lusa/RTP.

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