Henrique Araújo ‘oferece’ Eusébio Cup ao Benfica no triunfo frente ao Newcastle

O Benfica conquistou hoje a 11ª edição da Eusébio Cup, ao receber e vencer os ingleses do Newcastle 3-2, com o golo do triunfo a ser apontado pelo futebolista Henrique Araújo, aos 89 minutos.

Gonçalo Ramos, aos 15 minutos, e Grimaldo, aos 32, fizeram os golos do Benfica na primeira parte, tendo o ‘bis’ de Miguel Almirón, aos 22 e 44, levado a igualdade para o intervalo. Henrique Araújo, aos 89, ‘selou’ o resultado e fez com que os ‘encarnados’ levassem pela quarta vez o troféu para o museu Cosme Damião.

Com este resultado, o Benfica totaliza por vitórias os cinco encontros da pré-época – Reading (2-0), Nice (3-0), Fulham (5-1) e Girona (4-2) –, o que abre o ‘apetite’ para os encontros da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, agendados para 02 e 09 de agosto, em que vai medir forças com os dinamarqueses do Midtjylland.

Esta noite, o treinador Roger Schmidt apresentou a mesma equipa inicial que nos restantes quatro jogos, rodando o guarda-redes, uma vez que hoje Vlachodimos foi o titular em detrimento de Helton Leite, que ficou no banco. Aliás, o grego já tinha jogado de início frente ao Fulham.

Assim, fica claro que na cabeça do germânico, de 55 anos, está não só bem delineada a equipa tipo, onde apenas três jogadores não estavam no Benfica na temporada passada (Florentino Luís, Enzo Fernández e David Neres), como a forma de jogar: pressão alta, pressão ao portador da bola da equipa adversária e… uma forte aposta nas bolas paradas.

Aliás acabou por ser esse o fator diferenciador, já que os golos de Gonçalo Ramos, aos 15 minutos, na sequência de pontapé de canto cobrado por João Mário, e de Grimaldo, aos 32, de livre direto, acabaram por fazer a diferença.

O Newcastle ofereceu, esta noite, dificuldades diferentes dos restantes jogos de pré-época. Com um futebol muito mais físico, com mais contacto e a determinada altura a jogar de forma similar ao Benfica.

Foi esta pressão constante que fez com que em apenas dois remates à baliza de Vlachodimos no primeiro tempo, os ‘magpies’ fizeram outros tantos golos, aos 22 e 44 minutos, através dos mesmos protagonistas: Kieran Trippier assistia e Miguel Almirón marcava.

Aliás, no segundo golo, ficou bem patente que no capítulo defensivo o flanco esquerdo dos ‘encarnados’ precisa de ser mais trabalhado, dado que colocou a nu a passividade e permissividade de João Mário a defender, o que obrigou Grimaldo a correr riscos e, por consequência, errar.

Sem alterações no início da segunda parte, ao invés no Newcastle, que mudou a equipa toda, o Benfica começou a mostrar dificuldades para acompanhar o jogo, o que permitiu aos britânicos crescerem no jogo.

Só depois da entrada de Weigl, Chiquinho e Yaremchuck, aos 59 minutos, que renderam Enzo Fernández, David Neres e Gonçalo Ramos, é que mostraram melhores argumentos ofensivos, mas o jogo partiu-se e a bola passou a ser disputada mais próxima das balizas, sobretudo daquela a cargo de Vlachodimos.

A expulsão de Joelinton, aos 82 minutos, depois de ter visto o segundo cartão amarelo, após uma entrada dura sobre Florentino, acabou por ser determinante, já que, com mais um elemento, o Benfica voltou a colocar pressão no jogo.

Na sequência desta expulsão os ânimos aqueceram já que o brasileiro, ao abandonar o relvado, dirigiu palavras para a zona do banco do Benfica e criou-se alguma confusão nos dois lados, mas em poucos instantes os desentendimentos ficaram sanados.

Com as atenções a voltarem novamente para dentro das quatro linhas, surgiu o lance capital do encontro, quando Yaremchuck, servido por Bah, fez de extremo direito, entrou na área adversária e serviu Henrique Araújo, aos 89 minutos, para o 3-2.

 

Com Agência Lusa.

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