Incêndios: Mais de 5.500 operacionais combatiam 140 fogos às 03:30
Mais de 5.500 operacionais, apoiados por 1.800 meios terrestres, continuavam às 03:30 a combater 140 fogos em Portugal Continental, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Às 03:30 estavam ativos 140 incêndios no território continental que eram combatidos por 5.537 operacionais, segundo a informação disponível na página oficial da ANEPC na Internet.
Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam a ser os que mobilizam mais operacionais e meios.
Em Sever do Vouga, mantinham-se ativos dois incêndios.
O fogo que deflagrou às 02:17 de domingo estava a ser combatido por 322 operacionais, apoiados por 102 meios terrestres. Já o que teve início pelas 15:00 do mesmo dia mobilizava 291 operacionais, apoiados por 94 veículos.
Não muito longe, em Albergaria-a-Velha, o incêndio que deflagrou às 07:20 de segunda-feira mobilizava 406 operacionais, assistidos por 125 meios terrestres.
O incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15:00, no concelho de Oliveira de Azeméis, estava a ser combatido por 400 operacionais, apoiados por 149 veículos.
No distrito de Viseu são três os fogos que mobilizam mais operacionais e meios.
O fogo que lavra em Nelas desde as 11:53 de segunda-feira era combatido por 261 operacionais, apoiados por 75 veículos.
Já o incêndio que começou pelas 21:30 de segunda-feira em Castro Daire mobilizava 303 operacionais, assistidos por 92 meios terrestres.
O fogo de Penalva do Castelo, que deflagrou às 00:15 de segunda-feira, era combatido por 157 operacionais, apoiados por 43 veículos.
No distrito de Coimbra, os incêndios que deflagraram na terça-feira em Arganil e Tábua são os que mobilizam mais operacionais e meios.
O fogo que começou às 10:39 em Tábua era combatido por 254 operacionais, apoiados por 83 meios terrestres. Já o que começou às 11:39 em Arganil era combatido por 166 operacionais, apoiados por 55 veículos.
O incêndio de Arganil, que chegou a ter três frentes ativas e obrigou à evacuação do Centro de Recolha Animal e das aldeias de Salgueiral e Medas, entrou em resolução às 23:01 de terça-feira.
Mais a Norte, no distrito do Porto, o incêndio que deflagrou pelas 13:00 de segunda-feira em Gondomar era combatido por 184 operacionais, assistidos por 40 meios terrestres.
Perto das 00:00 de hoje, algumas habitações na zona de Branzelo, em Melres, concelho de Gondomar, foram evacuadas e a população retirada devido aos incêndios, avançou à Lusa o comando-geral da GNR.
Ainda no Porto, o fogo que começou em Paredes pelas 05:20 de terça-feira, mobilizava 148 operacionais, apoiados por 47 veículos.
Os fogos que lavram em Vila Pouca de Aguiar, no concelho de Vila Real, um desde as 07:36 de segunda-feira e outro desde as 18:35 do mesmo dia, eram combatidos por 86 operacionais, apoiados por 28 meios terrestres, e 69 operacionais assistidos por 22 veículos, respetivamente.
O comandante de serviço da ANEPC, em declarações à Lusa pelas 00:00 de hoje, referiu que aquela entidade está “a acompanhar 29 ocorrências em incêndios ativos, alguns com a situação normalizada”.
“Não há acréscimo de meios. O vento é sempre uma condicionante, mas as operações estão a ser monitorizadas”, afirmou.
Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.
O Governo já declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
Alfa/ com Lusa