O antigo primeiro-ministro, José Sócrates, é acusado de branqueamento de capitais e todos os arguidos da « Operação Marquês » viram abandonada a acusação de corrupção porque, segundo o juiz de instrução, esse crime já prescreveu.
A polémica é grande em Portugal sobre o funcionamento da Justiça e os chamados « megaprocessos » que envolvem pessoas importantes do país.
José Sócrates foi apesar de tudo acusado de branqueamento de capitais (recebeu 1,7 milhões de euros de um amigo milionário) e três crimes de falsificação de documento.
Foi com o dinheiro do amigo Santos Silva, considerado empréstimos por Sócrates, que ele viveu em Paris, quando esteve a estudar na capital francesa.
O Ministério Público já anunciou que vai recorrer da decisão instrutória.
E, de momento, o antigo PM diz-se um mártir e uma vítima de uma cabala política que o desejou impedir de ser candidato à Presidência da República.
Crónica de Daniel Ribeiro, para ouvir na quarta-feira, 14, na Rádio Alfa, às 2h30 – 5h45 – 6h45 – 10h30 – 13h15 – 16h15 – 20h00.
Ou aqui:
Foto da fachada da segunda casa (1ºandar), registada em nome de Santos Silva, onde o ex-PM viveu em Paris: junto à Pont d’Alma, seis assoalhadas, no bairro 16 da capital francesa (Daniel Ribeiro):
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