Mais de 300 detidos em França no dia e na noite do Dia Nacional

Mais de 300 detidos em França no dia e na noite do Dia Nacional

Casal protege-se da polícia após confrontos com manifestantes durante o Dia da Bastilha

Foto PASCAL ROSSIGNOL

O 14 de julho foi marcado por cenas de violência em diversas cidades que envolveram “coletes amarelos” e também adeptos da seleção argelina de futebol e vândalos das periferias. Mais de 300 detidos, segundo números provisórios

Alfa/Expresso

As cenas de violência duraram até à madrugada de hoje, dia 15 com particular gravidade em Paris, Lyon e Marselha.

Em Paris, os confrontos com a polícia começaram por envolver, à tarde, na zona dos Campos Elísios, manifestantes “coletes amarelos”. Depois prolongaram-se durante a noite com adeptos da seleção argelina de futebol, que comemoravam a vitória da sua equipa num jogo de futebol da Taça de África das Nações. Diversos estabelecimentos comerciais foram vandalizados na célebre avenida onde ontem de manhã decorreram as comemorações e o desfile oficial do Dia Nacional Francês.

Em Lyon e Marselha também se verificaram confrontos muito duros e cenas de guerrilha com as forças da ordem envolvendo sobretudo adeptos da seleção da Argélia. Nestas duas cidades, e sobretudo em Lyon foram destruídos diversos bens públicos e privados. Dezenas de automóveis foram incendiados em Lyon e na sua periferia, muitos deles provocados por pequenos bandos de vândalos dos subúrbios.

Mais de 300 pessoas foram detidas durante o Dia Nacional e a noite de ontem para hoje, segundo cálculos provisórios.

Entretanto, os três principais líderes dos “coletes amarelos”, o lusodescendente Jérôme Rodrigues e ainda Éric Drouet e Maxime Nicole, que tinham sido detidos durante o desfile militar nos Campos Elísios, já saíram em liberdade, acompanhados pelos seus advogados, um deles Juan Branco, filho do produtor português de cinema, Paulo Branco.

Foto de abertura: LP/Yann
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