Opinião de Carlos Pereira, jornalista e nosso cronista regular, sobre a homenagem a Artur Silva publicada no Lusojornal a 13 de março.
O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas entregou, este fim de semana, a Medalha de Mérito das Comunidades Portuguesas ao jornalista Artur Silva. A cerimónia restrita, teve lugar no Consulado Geral de Portugal em Paris, na sexta-feira da semana passada, e não constava no programa oficial da deslocação de Paulo Cafôfo a Paris.
Considerando que Artur Silva é uma “figura histórica e marcante da nossa Comunidade” e que é “uma referência no jornalismo nesta tão nobre função de informar, encurtando as distâncias para Portugal”, o Secretário de Estado completou ao LusoJornal que esta homenagem é “importantíssima” porque Artur Silva é “a voz de Portugal aqui em França, a ligação de Portugal com a nossa Comunidade e por isso, a homenagem é bem merecida”.
Artur Silva foi um dos fundadores da rádio Alfa, em 1987, mas já antes fazia programas nas “rádios piratas” da região parisiense. Foi um dos seis redatores do projeto que fundou a rádio Alfa – com Rogério do Carmo e Jaime Mendes, já falecidos, Helena Machado, Fernando Silva, recentemente aposentado, e António Cardoso – e que ganhou o concurso para obter, primeiro meia frequência (12 horas por dia) e depois a frequência inteira (98,6 FM) na região de Paris.
Desde a sua criação, Artur Silva foi Chefe de Redação da rádio Alfa, até à sua aposentação, mesmo se continua a apresentar os noticiários ao fim de semana e apresenta um dos programas “culto” da estação franco-portuguesa: “Passagem de Nível”, cujo entrevistado deste domingo foi, precisamente, o Secretário de Estado Paulo Cafôfo.
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