Morreu o fadista Carlos do Carmo. A notícia foi inicialmente publicada pelo Expresso, em Portugal.
O músico morreu na manhã desta sexta-feira, no hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde tinha dado entrada ontem com um aneurisma.
A muito triste notícia foi confirmada ao Expresso por fonte próxima do cantor, informava o jornal. Depois, a sua morte foi confirmada por membros da sua família.
O fadista, de 81 anos, tinha muitos amigos na Rádio Alfa, designadamente era grande amigo pessoal do comendador Armando Lopes, presidente da nossa rádio. Apresentou-se e atuou aliás diversas vezes nas nossas instalações e na nossa festa.
Toda a nossa Rádio fica de luto com esta inesperada notícia e apresenta as mais sentidas condolências à família e amigos. Foi ele que inaugurou a nossa sala Vasco da Gama, onde também atuou, claro.
O desaparecimento de Carlos do Carmo é uma perda enorme para a cultura portuguesa. Foi um fadista de grande dimensão, uma grande figura da cultura portuguesa e um homem ímpar.
O fadista, que nasceu em 1939 e eternizou canções como “Lisboa, menina e moça”, « Um homem na cidade », “Os putos”, entre muitas outras, tinha feito 81 anos no dia 21 de dezembro.
« No início de 2019, anunciou pôr fim à carreira, que já contava com mais de meio século de existência. Mas o anúncio não o desviava de encher uma última vez os dois coliseus, do Porto e de Lisboa, com concertos de despedida », escreve o Expresso.
É uma figura histórica do Fado e da cultura portuguesa que desaparece. Era um homem encantador e excecional.
CARLOS DO CARMO – CANOAS DO TEJO