Nobel da Paz 2021 para os jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov

(FILES) This file combination of pictures created on October 08, 2021, shows Maria Ressa (L), co-founder and CEO of the Philippines-based news website Rappler, speaking at the Human Rights Press Awards at the Foreign Correspondents Club of Hong Kong on on May 16, 2019 and Dmitry Muratov, editor-in-Chief of Russia's main opposition newspaper Novaya Gazeta gestures as he speaks during a news conference in Moscow, on December 11, 2012. - The 2021 Nobel Peace Prize was awarded on October 8, 2021 to journalists Maria Ressa (Philippines) and Dmitry Muratov (Russia). (Photo by Isaac LAWRENCE / AFP)

Nobel da Paz 2021 para os jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov

 

 

O Prémio Nobel da Paz 2021 foi para Maria Ressa e Dmitry Muratov, anunciou, esta sexta-feira, o Comité Nobel norueguês, em Oslo.

O Comité distinguiu os jornalistas pelos seus « esforços na defesa da liberdade de expressão, que é uma condição necessária para a democracia e a paz duradoura ».

Maria Ressa é uma repórter filipina e Dmitry Muratov é um jornalista russo, opositor do regime de Putin. Ambos estão a ser homenageados pelos seus trabalhos em defesa da Imprensa livre nos seus países, em « circunstâncias muito difíceis ».

Os dois jornalistas foram distinguidos « pela sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia. Ao mesmo tempo, são representantes de todos os jornalistas que defendem este ideal num mundo em que a democracia e a liberdade de imprensa enfrentam condições cada vez mais adversas », justificou a presidente Comité Nobel Norueguês, Berit Reiss-Andersen.

 

« Sem liberdade de expressão e liberdade de imprensa, será difícil promover com sucesso a fraternidade entre nações, o desarmamento e uma ordem mundial melhor para ter sucesso no nosso tempo. A atribuição deste ano do Prémio Nobel da Paz está, por isso, firmemente ancorada nas disposições da vontade de Alfred Nobel », acrescentou.

Ontem, Abdulrazak Gurnah ganhou o Nobel « para a literatura pós-colonial »

 

Simone Padovani/Awakening

O escritor tanzaniano, de 72 anos, é autor de uma obra relativamente curta (dez romances), marcada tanto pela experiência do exílio na Europa como pelos traumas do colonialismo na costa oriental de África. Só um dos seus livros está editado em Portugal
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