Portugal. Encontrado corpo do quinto militar da GNR nas buscas subquáticas no rio Douro

Recuperação do corpo do quinto militar da GNR vítima do acidente no rio Douro, em Lamego, encontrado pelas 16:10 de hoje durante as buscas subaquáticas na zona onde o helicóptero caiu na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, em Lamego e que transportava seis passageiros, nomeadamente um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência Proteção e que regressava do combate a um incêndio no concelho de Baião, Lamego, 31 de agosto de 2024. ESTELA SILVA/LUSA

Encontrado corpo do quinto militar da GNR nas buscas subquáticas no rio Douro – Lusa

 

O corpo do quinto militar da GNR vítima do acidente no rio Douro, em Lamego, foi encontrado pelas 16:10 de hoje (hora local) durante as buscas subaquáticas na zona onde o helicóptero caiu, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.

No local, a Lusa observou muitas movimentações por parte dos operacionais e embarcações que estão dentro do rio Douro, na zona de Samodães, Lamego, na zona onde a aeronave caiu na sexta-feira.

Dos cinco militares da GNR que seguiam a bordo, faltava apenas encontrar um, de 29 anos, o que aconteceu esta tarde.

O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.

Os militares que perderam a vida neste acidente tinham entre os 29 e os 45 anos, três eram naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.

O comandante regional da Polícia Marítima do Norte avançou hoje que o impacto do helicóptero que caiu no Douro, na sexta-feira, com seis pessoas a bordo, foi de “forte violência”.

“Face àquilo que já encontrámos e às imagens que temos registadas, tudo indica que [o impacto] foi de forte violência e causou a destruição total da aeronave”, afirmou Rui Silva Lampreia, que falava aos jornalistas após a retirada do rio de parte dos destroços do helicóptero.

Nesta conferência de imprensa, que decorreu no posto de comando destas operações, localizado no cais de Lamego, também estiveram presentes o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e o chefe do Estado-Maior da Armada, Gouveia e Melo.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.

O helicóptero acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.

Article précédentIndependência de Timor Leste e fadista Mísia – os destaques do Passagem de Nível de 01/09
Article suivantTreinador Roger Schmidt deixa o comando do Benfica