PS debate “os efeitos da pandemia” na emigração

Durante dois dias, amanhã e depois, em videoconferência, os socialistas vão debater com a secretária de Estado das Comunidades, deputados e 14 residentes no estrangeiro a situação da emigração portuguesa.

A secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, vai participar na videoconferência do PS sobre a situação dos emigrantes portugueses em tempo de pandemia

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A secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, vai participar na videoconferência do PS sobre a situação dos emigrantes portugueses em tempo de pandemia RUI GAUDENCIO

O PS realiza, no sábado e no domingo, uma videoconferência sobre “Os Efeitos da Pandemia nas Comunidades Portuguesas” com a participação da secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, e do secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, que antecedeu na pasta a actual governante. Juntam-se também ao debate dois deputados socialistas da emigração, Paulo Pisco e Paulo Porto.

No sábado, às 10 horas, realiza-se o painel sobre a situação dos emigrantes na Europa, com a participação de oito portugueses residentes na Alemanha, Andorra, Bélgica, França, Luxemburgo, Noruega, Suíça e Reino Unido.

No domingo, às 14 horas, o debate é sobre a situação fora da Europa e participam seis portugueses residentes na África do Sul, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Macau e Venezuela.

A conferência integra a iniciativa “Diálogos Digitais com as Comunidades”, será feita por Zoom e pode ser acompanhada no Facebook do PS.

O objectivo, de acordo com informações recolhidas pelo PÚBLICO, é o de procurar compreender a situação das comunidades portuguesas durante a pandemia e saber como os vários países de acolhimento estão a responder às suas necessidades. Isto porque a paralisação da actividade económica em todo o mundo teve consequências sociais junto das comunidades portuguesas e travou o normal funcionamento do movimento associativo que apoia as comunidades portuguesas.

A paralisação fruto da pandemia teve também consequências no apoio que é dado pelos postos consulares portugueses e na acção de organizações de apoio social como as misericórdias, a Cáritas e as missões católicas.

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