Recolher obrigatório em Washington, Guarda Nacional ativada para conter distúrbios

Recolher obrigatório em Washington, Guarda Nacional ativada para conter distúrbios

Recolher obrigatório em Washington, Guarda Nacional ativada para conter distúrbios

facebook sharing button
twitter sharing button
email sharing button
A ‘mayor’ [autarca] de Washington decretou o recolher obrigatório e ativou a Guarda Nacional para evitar novos distúrbios, após uma noite de pilhagens e incêndios na capital dos EUA após protestos contra a violência policial.

Numa mensagem publicada este domingo na rede social Twitter, Muriel Bowser informou que o recolher obrigatório entrará em vigor em Washington, Distrito de Columbia até as 06:00 (11:00 de Lisboa).

A autarca também ativou a Guarda Nacional do Distrito de Columbia para apoiar a Polícia Metropolitana no controlo dos protestos que ocorreram nos últimos dias e que levaram a pilhagens, vandalismo e incêndios.

No estado norte-americano da Florida, o governador, Ron DeSantis, ativou também 400 membros da Guarda Nacional face à violência dos protestos contra a violência policial desencadeada pelo caso do afro-americano George Floyd.

Já a ‘mayor’ de Atlanta prorrogou o recolher obrigatório por mais uma noite, com a ajuda da Guarda Nacional, enquanto o governador da Geórgia ativou o destacamento de três mil soldados para cidades de todo o estado.

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu na noite de segunda-feira em Minneapolis, após uma intervenção policial violenta, cujas imagens foram divulgadas através da internet.

Floyd foi detido por suspeita de ter tentado pagar com uma nota falsa de 20 dólares num supermercado. Num vídeo filmado por transeuntes e divulgado nas redes sociais, é possível ver um dos agentes pressionar o pescoço da Floyd com o joelho durante vários minutos.

Desde então, várias cidades norte-americanas, incluindo Washington e Nova Iorque, têm sido palco de manifestações, com os protestos a resultarem frequentemente em confrontos com a polícia.

Article précédentMorreu o artista plástico Christo, que embrulhou uma ponte sobre o Sena e o Reichstag. Foi amigo de artistas portugueses
Article suivantParis sem espetáculos e Lisboa vazia. Crónica