Rui Lucas, português morto no Sri Lanka estava em lua-de-mel e era de Viseu

Sri Lanka. Português morto nos atentados estava em lua-de-mel e trabalhava em empresa de Vouzela. Rui Lucas tinha casado há uma semana e a mulher sobreviveu aos atentados. Gostava de viajar e de desportos de Natureza e escolheu o Sri Lanka por ser um país calmo, com um cultura completamente diferente

Alfa/Lusa/Expresso

O português que morreu nos ataques no Sri Lanka morava em Viseu, era funcionário de uma empresa de Vouzela e estava a passar a lua-de-mel naquele país asiático, disse à Lusa o patrão da vítima mortal.

« Era uma pessoa com um coração enorme, um grande amigo », afirmou Augusto Teixeira sobre Rui Lucas, que desde 2013 era seu colaborador na T&T Multielétrica, empresa que presta serviços nas áreas das energias renováveis, domótica e segurança, eletricidade e climatização,

Consternado com a notícia da morte do amigo, o empresário disse que é um « momento particularmente difícil » para os cerca de 30 colaboradores da empresa onde Rui Lucas trabalhava, em Crasto de Campia, a cerca de 40 quilómetros de Viseu, cidade onde a vítima mortal dos ataques residia.

Augusto Teixeira adiantou que Rui Lucas tinha casado há cerca de uma semana – « fez no sábado oito dias » – e estava no Sri Lanka em lua-de-mel com a mulher, que sobreviveu aos atentados. « Ele gostava de desportos de natureza, mas acho que não foi por isso que escolheu o Sri Lanka. Ia passar a lua-de-mel para um sítio calmo, com uma cultura completamente diferente. Gostava de viajar, viajava muito nas férias », afirmou.

Durante o dia de domingo, o Sri Lanka foi alvo de vários atentados, que atingiram hotéis e igrejas, durante a missa pascal. A capital, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja. Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.

A oitava e última explosão, até ao momento, teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda. As primeiras seis explosões ocorreram « quase em simultâneo », pelas 8h45 (3h15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais. As oito explosões na ilha mataram pelo menos 290 pessoas e feriram 500.

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