(Foto de abertura publicada no site da central sindical CGT)
Reagindo à aprovação pelo Senado, a primeira-ministra, Elisabeth Borne, declarou estar certa de que existe uma maioria na Assembleia Nacional para aprovar o texto.
O adiamento da idade mínima de reforma de 62 para 64 anos é o principal ponto da alteração proposta pelo Governo para o sistema de pensões.
O texto continua a provocar forte polémica e tensão nas duas câmaras parlamentares e nas ruas.
Cerca de um milhão de pessoas manifestaram-se ontem em França, por vezes em clima de confrontos, contra esta reforma do sistema de pensões proposta pelo Governo, segundo contas dos organizadores do protesto, 300 mil das quais em Paris, onde foram detidos pelo menos 26 manifestantes.
Além do agitado processo parlamentar, que pode terminar na próxima semana, o grande obstáculo para o Presidente Emmanuel Macron têm sido os protestos na rua, organizados por todos os sindicatos, reunidos numa união considerada sem precedentes em França.
O Governo justificou o aumento da idade de reforma com a degradação financeira dos fundos de pensões e o envelhecimento da população