Hugo Lloris resigna à seleção francesa com elogios do selecionador

Selecionador francês realça « carreira excecional » de Hugo Lloris

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« Devo, devemos, respeitar a decisão dele, mesmo que ainda tivesse o seu lugar pleno na nossa seleção, como demonstrou no último Campeonato do Mundo em Doha », onde a França chegou à final, tendo sido batida pela Argentina, sublinhou em comunicado Deschamps, após Lloris, de 36 anos, ter resignado à seleção. linkedin sharing buttonAlfa / com Lusa (adaptação Alfa)
whatsapp sharing buttonO selecionador francês de futebol, Didier Deschamps, elogiou o talento e profissionalismo do guarda-redes Hugo Lloris, que resignou ontem à seleção, apontando para a extraordinária carreira do atleta e considerando que sai no auge das suas capacidades.

« Devo, devemos, respeitar a decisão dele, mesmo que ainda tivesse o seu lugar pleno na nossa seleção, como demonstrou no último Campeonato do Mundo em Doha », onde a França chegou à final, tendo sido batida pela Argentina, sublinhou em comunicado Deschamps, após Lloris, de 36 anos, ter resignado à seleção.

O técnico gaulês realçou a « carreira excecional » e a personalidade « notável » do até agora ‘capitão’ Hugo Lloris, « um grande servidor da seleção francesa » que se aposentou da carreira internacional (a nível de seleções) « no auge do seu jogo ».

« Além de todos os recordes que o seu talento e profissionalismo lhe permitiram bater, além do papel essencial que desempenhou nas nossas maiores conquistas, o Mundial de 2018, a Liga das Nações de 2021, nas nossas mais belas jornadas, a final do Euro 2016 [vencida por Portugal] e aquele Mundial de 2022, o Hugo é uma pessoa marcante a nível humano », vincou Deschamps.

Lançado em 2008 por Raymond Domenech na seleção, Lloris foi nomeado ‘capitão’ por Laurent Blanc em novembro de 2010, aos 23 anos e quase 11 meses, um recorde de precocidade para um guarda-redes francês.

Foi Lloris a erguer a taça do Mundial2018, em 15 de julho de 2018, vinte anos depois de Deschamps, campeão mundial de 1998 enquanto futebolista.

« Ele era ‘capitão’ quando me tornei técnico em 2012, guardei a braçadeira para ele e nunca tive que me arrepender, muito pelo contrário. O Hugo tem uma ideia muito elevada da seleção da França, sempre foi voltado para o coletivo, sempre colocou o coletivo à frente, às vezes até em seu detrimento », sublinhou Deschamps, desejando que o seu ex-jogador “seja feliz”.

O guarda-redes Hugo Lloris, ‘capitão’ da seleção francesa campeã do mundo em 2018 e futebolista mais vezes internacional pelos gauleses, anunciou hoje que renuncia à seleção, por quem alinhou por 145 vezes.

Em declarações ao diário desportivo L’Équipe, na edição que será disponibilizada na terça-feira, Lloris admite que « não é fácil anunciar isto », mas que, aos 36 anos, « chegou ao fim ».

A primeira partida dos ‘bleus’ sem Lloris será no dia 24 de março, no Stade de France, contra os Países Baixos, no início da fase de qualificação para o Euro2024.

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