A Espanha colocou-se hoje a um ponto dos oitavos de final do Mundial de futebol de 2018, e deixou Portugal em situação idêntica, ao vencer o Irão por 1-0, em encontro do Grupo B, disputado em Kazan.
Um golo feliz de Diego Costa, o seu terceiro na prova, aos 54 minutos, valeu o triunfo aos comandados de Fernando Hierro, que haviam empatado 3-3 com Portugal, na estreia, e fecham o agrupamento face a Marrocos, já eliminado.
Com este triunfo, a Espanha e Portugal, que hoje bateu Marrocos por 1-0, com mais um golo de Cristiano Ronaldo, lideram, com quatro pontos, contra três do Irão, de Carlos Queiroz, o último adversário da seleção lusa, na segunda-feira.
Má exibição da equipa portuguesa contra Marrocos em destaque na imprensa internacional.
El País (Espanha)
“Futebol fraco e o encontro regular de Cristiano com o golo, contra o descaramento exibicional de Marrocos. Até agora, Portugal não tem outra receita, mas é suficiente para ter ficado a um dedo da qualificação para os oitavos-de-final. Portugal mostrou o mero pragmatismo vencedor, mas sofreu à grande e levou com um turbilhão de futebol. Esta selecção portuguesa tem uma cara sóbria e cinzenta, igual àquela com que conquistou o Euro 2016. Um goleador voraz, um guarda-redes notável e muito sofrimento para poder roubar o triunfo a um atrevido Marrocos, que não mereceu o castigo da derrota pelo que fez com a bola. Quis tê-la e usou-a para ser melhor do que Portugal do princípio ao fim.”
La Gazzetta dello Sport (Itália)
“Fez duas coisas, Ronaldo, que resumem o encontro. Exultou após o seu quarto golo [neste Mundial]. E no fim da primeira parte nem esperou por chegar ao túnel para exprimir o seu desapontamento ao seleccionador Fernando Santos. Teve razão em ambas: Portugal ganhou, soma quatro pontos e pode fazer a festa. Mas o prazer é limitado, pouco convincente, mostra ter dado passos atrás em relação ao jogo com Espanha. Os campeões da Europa por agora seguem a reboque do número 7: Bernardo Silva, designado segundo violino, não se iluminou, Guedes corre e pouco mais, João Mário não está longe do visto em Milão. Os centrais, experientes, às vezes cambaleiam mas permanecem sempre em pé: Pepe e Fonte, dois flibusteiros.”
The Guardian (Inglaterra)
“Fernando Santos queria ver mais dos actores secundários da sua equipa, mas, enfim, enquanto o seleccionador português tiver Cristiano Ronaldo, provavelmente isso não será essencial. Ronaldo fez aquilo que Ronaldo faz. Chegou a zonas perigosas, marcou e foi decisivo. Não interessa que a exibição de Portugal não tenha sido memorável. O objectivo foi alcançado e colocaram um pé nos oitavos-de-final. O golo surgiu cedo e, depois do hat-trick no empate 3-3 contra Espanha, avança na corrida para a Bota de Ouro.”
Olé (Argentina)
“São Cristiano Ronaldo. Quanto pior joga Portugal, maior se torna Cristiano Ronaldo. A equipa não defendeu bem, falhou as transições no meio-campo para chegar ao ataque, sofreu em cada ataque marroquino, mas pôde contar com esse animal chamado CR7 para ganhar um jogo que não merecia ganhar. Marrocos, com o seu bom toque e critério para trocar a bola, acabou penalizado por não ter nem 10% da eficácia do craque rival.”
Marca (Espanha)
“Cristiano Ronaldo está a converter-se no factor mais determinante do Mundial até agora. Portugal gira em torno do avançado do Real Madrid, tanto que os golos que marca, as oportunidades e situações de perigo têm a denominação de origem da Madeira. O avançado tinha conseguido empatar quanto a sua selecção passava pior contra a Espanha e frente a Marrocos chegou e sobrou para que a sua equipa somasse três pontos. Foi dele o golo, as jogadas de perigo e a sensação de que a qualquer momento podia ser decisivo.”
Lance! (Brasil)
“Recordista e decisivo: CR7 garante triunfo de Portugal sobre Marrocos. Cristiano Ronaldo em campo é sinónimo de recorde. Com a corda toda, o camisola 7 de Portugal seguiu com seu apetite alto. Nesta quarta-feira, no Estádio Luzhniki, bastou uma cabeçada certeira no início do jogo para decretar o triunfo português, que jogou mal, por 1-0 diante do Marrocos, na segunda ronda do Grupo B.
Portugal fez uma partida muito abaixo do esperado. Um desempenho que não animaria os seus adeptos num duelo diante de um rival mais qualificado. No entanto, mesmo com muitos erros, pouca criatividade e calor de Marrocos, os portugueses não demonstraram desespero. Isso também foi vital para o triunfo.”
BBC (Inglaterra)
“Ronaldo voltou a mostrar porque Portugal depende dele. Ronaldo foi indubitavelmente a figura da primeira semana deste Mundial e garantiu que vai continuar no topo da actualidade com mais uma contribuição decisiva. Ele esteve no centro das atenções desde o momento em que a sua imagem surgiu nos ecrãs gigantes, incentivado pelos adeptos portugueses e outros que viajaram para Moscovo exclusivamente para vê-lo – e apupado pelos adeptos de Marrocos. A exibição do futebolista de 33 anos não foi tão espectacular quanto a que fez contra Espanha, mas ele voltou a mostrar porque é que a equipa depende tanto dele. Dos oito remates de Portugal, seis foram dele – incluindo o mais importante.”
Folha de S. Paulo (Brasil)
“Com Cristiano Ronaldo decisivo outra vez, o pragmático futebol português ganhou a sua primeira partida no Campeonato do Mundo da Rússia por um simples 1-0. Com a derrota, Marrocos é a primeira selecção eliminada do Mundial. O único golo da partida surgiu aos quatro minutos de jogo. A defesa africana, e ainda mais o defesa Manuel da Costa, filho de pai português e mãe marroquina, sabia que não poderia errar nenhuma vez durante os 90 minutos. Objectivo que naufragou rápido. Após cruzamento da direita, Cristiano Ronaldo percebeu o buraco no meio da área. Praticamente sem saltar, marcou de cabeça o seu quarto golo no Mundial da Rússia.”
L’Équipe (França)
“Não faltou vontade a Marrocos, desde o apito inicial do jogo, embora tenha sido Portugal a fazer a diferença logo no início. Como tem vindo a ser hábito neste Campeonato do Mundo, o marcador foi inaugurado na sequência de um lance de bola parada. Os portugueses aproveitaram uma boa combinação num canto, com Bernardo Silva a tocar para João Moutinho. O centro deste último encontrou Cristiano Ronaldo, marcado por um Manuel da Costa demasiado estático, que pôde concluir com um cabeceamento em mergulho.”
As remessas dos emigrantes portuguese a trabalhar nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) subiram quase 10% em abril, para 23,5 milhões de euros, contrariando a descida de 2,8% no total das remessas, para 289 milhões.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, as remessas dos emigrantes nacionais nos PALOP subiram de 21,43 milhões de euros para 23,55 milhões, o que representa uma subida de 9,89%.
Em sentido inverso, as remessas dos africanos lusófonos a trabalhar em Portugal desceram de 3,4 milhões de euros, em abril do ano passado, para 3,2 milhões em abril deste ano, o que revela uma descida de 3,8%.
No total, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram para os seus países 42,4 milhões de euros em abril, o que equivale a uma subida de 0,76% face aos 42 milhões que tinham enviado em abril do ano passado.
O quarto golo de Cristiano Ronaldo no Mundial2018 de futebol valeu hoje um muito sofrido triunfo por 1-0 sobre Marrocos, num desafio em que o campeão da Europa foi dominado, mas deu um passo importantíssimo rumo aos ‘oitavos’.
Depois do ‘hat-trick’ no empate 3-3 com a Espanha, Cristiano Ronaldo voltou a faturar, logo aos quatro minutos, e foi decisivo numa exibição muito descolorida do conjunto das ‘quinas’, que bem pode celebrar o desacerto contrário na finalização, sobretudo na segunda parte, num jogo em que chegou a ser ‘asfixiado’.
O estatuto antecipava um claro favorito, porém, no relvado, foi a capacidade de sofrimento que ajudou a conquistar os três pontos, lisonjeiros, perante um adversário superior em praticamente todos os dados estatísticos, menos na eficácia.
A má circulação de bola, com muitos passes errados, fez Portugal correr quase sempre atrás da bola, numa solidariedade desgastante que ditou perda de discernimento frente ao 41.º do ranking da FIFA, que foi ‘senhor’ da bola.
Ronaldo marcou na primeira oportunidade, na sequência de um canto na direita: ao primeiro poste, Pepe foi ‘entalado’ pelos dois contrários, que arrastou, e o capitão surgiu na zona central a fugir à marcação de Manuel da Costa, cabeceando fulgurante na pequena área, em resposta a cruzamento de João Moutinho.
O segundo podia ter surgido após cinco minutos, mas o capitão, à meia-volta, atirou cruzado e rasteiro, errando o alvo por muito pouco.
Sem margem de manobra, Marrocos ‘pegou’ no jogo, disputando cada lance como se fosse decisivo, não permitindo a Portugal construir nem servir a frente de ataque.
O conjunto norte-africano ficou a reclamar dois penáltis – e ausência da consulta do videoárbitro -, o primeiro com agarrões mútuos entre o irrequieto Amrabat e Raphael Guerreiro e depois Boutaib a queixar-se de falta pelas costas de José Fonte.
Aos 39 minutos, numa das poucas incursões na área contraria, Cristiano Ronaldo isolou Gonçalo Guedes, mas o avançado não conseguiu bater Monir el Kajoui, no remate e na recarga.
José Fonte (48 minutos), de cabeça após canto, e Gonçalo Guedes e Ronaldo (51), com remates falhados no mesmo lance, ameaçaram um maior pendor ofensivo luso, mas a verdade é que Marrocos foi quem aumentou a pressão e conseguiu um jogo de sentido único, com vários momentos de aflição.
Rui Patrício (57 minutos) garantiu a manutenção da vantagem com uma defesa ‘impossível’, em desvio de cabeça de Belhanda, mas, depois, valeu aos pupilos de Fernando Santos um conjunto de remates desacertados, que ditaram a má sorte dos ‘leões do Atlas’.
A seleção portuguesa de futebol deu hoje um passo importante rumo aos oitavos de final do Mundial de 2018, ao vencer Marrocos por 1-0, em encontro da segunda jornada do Grupo B, disputado no Estádio Luzhniki, em Moscovo.
O capitão Cristiano Ronaldo marcou aos quatro minutos, de cabeça, na sequência de um canto, o golo da formação das ‘quinas’, passando a contar quatro na prova, depois do ‘hat-trick’ à Espanha (3-3), na estreia.
Portugal, que na segunda-feira defronta o Irão, isolou-se, provisoriamente, na liderança do agrupamento, com quatro pontos, contra três dos iranianos e um da Espanha, que se defrontam ainda hoje, enquanto Marrocos, com zero, está fora do Mundial2018.
O avançado português já leva quatro golos neste Mundial de 2018.
Ronaldo marcou de cabeça o 1-0 frente a Marrocos, em encontro da segunda jornada do Grupo B, e passou a somar 85 golos com a camisola da seleção portuguesa. Este golo teve um significado especial uma vez que o avançado torna-se assim o melhor marcador europeu de sempre ao serviço de uma seleção, ultrapassando o húngaro Puskas com 84.
A nível mundial, Ronaldo só tem à sua frente o ex-jogador iraniano, Ali Daei, com 109 tentos apontados.
Com este golo, o número 7 passa também a liderar a lista de melhores marcadores deste Mundial com quatro golos, mais um do que o russo Cheryshev .
O novo álbum do músico cabo-verdiano Dany Silva, a celebrar 40 anos de carreira, é editado a 06 de julho e conta com colaborações de Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho e Rui Veloso, entre outros.
O álbum intitula-se “Canções da Minha Vida” e o ‘single’ de apresentação, « A Banhada », cuja interpretação Dany Silva partilha com Jorge Palma, começa hoje a ser ouvido nas rádios.
O álbum “Canções da Minha Vida” é apresentado pelo músico e compositor, como uma coletânea dos êxitos da sua carreira, como “Poema da Farra”, aos quais acrescentou, como afirmou à agência Lusa, “uma série de canções”, que não compôs nem gravou, “mas que gostaria de o ter feito”.
Todas as canções do álbum foram regravadas com novos arranjos ou, em alguns casos, com “roupagem musical completamente nova, e em dueto com alguns nos maiores nomes da música portuguesa”, disse Dany Silva.
Músico, cantor e compositor, nascido há 71 anos na Cidade da Praia, na ilha de Santiago, em Cabo Verde, Dany Silva vive em Portugal desde a década de 1960, e é referenciado pela sua promotora como “um dos pioneiros da música lusófona”.
“As suas músicas fazem parte do nosso imaginário coletivo, e a sua influência alarga-se à nova geração de músicos”, segundo a mesma fonte.
Dany Silva partilha com Paulo de Carvalho a interpretação de “Poema da Farra”, com o seu compatriota Tito Paris, “Nha Mudjer”, com Rui Veloso, “Lua’nha Testemunha” e, com Carlos do Carmo, “São Crianças”.
Do grupo de parceiros constam também Luís Represas, em “O Namoro”, Mikas Cabral, dos Tabanka Jazz, em “Badjo na Fazenda”, Nancy Vieira, em “Tempo de Canequinha”, e Manecas Costa, em “‘Nha cânsera câ tem midida”,
Dany Silva, para este CD, gravou o êxito “Branco, Tinto e Jeropiga”, com Manif3stos, “Fidjo Magoado”, com Kátia Guerreiro, a nova versão de “Ó Bernard”, com Pépe Ordáz – na qual Rui Veloso toca guitarra -, “Sol di Manhã”, com Olavo Bilac, e ainda « Tudo kusa é badiu », com Mirri Lobo, e « Mamã Àfrica », com Phillip Hamilton, num total de dezasseis temas.
“Canções da Minha Vida”, que sai com etiqueta Trem Azul, foi gravado nos estúdios de Vale de Lobos, de Rui Veloso, por Rui Guerreiro, com o apoio de Filipe Feio, e contou com a produção de Barry Marshall e do próprio Dany Silva.
Barry Marshall é produtor, compositor e intérprete, residente em Boston, nos Estados Unidos, e assinou a produção musical de trabalhos de nomes como Ben E.King, LaVern Baker, Linda Hopkins e Peter Wolf, entre outros. Barry Marshall colaborou pela primeira vez com Dany Silva em 2008, no disco “Caminho Longi”.
Dany Silva veio para Portugal para estudar na Escola de Regentes Agrícolas, em Santarém, mas cedo optou pela música e foi um dos fundadores do grupo Os Charruas. Também fez parte do Quinteto Académico+2, tocando ao lado de músicos como Mike Carr, Earl Jordan e Mike Sergeant.
Em 1978, Dany Silva gravou o primeiro single, “Feel Good”, para a etiqueta discográfica de Bana, Monte Cara. Em 1981, pela discográfica Valentim de Carvalho, editou o primeiro trabalho em português, o single “Branco Velho, Tinto e Jeropiga”, ao qual se seguiu “Já Estou Farto” e o ‘maxsingle’ “Crioula de S. Bento”.
O seu primeiro álbum saiu em 1986, “Lua Vagabunda”, produzido por Veloso e Moz Carrapa, tendo contado com a participação de músicos como Paulino Vieira, Náná Sousa Dias, Edgar Caramelo, Tomás Pimentel e do próprio Veloso. Deste álbum fazem parte canções como “Banhada” e “Lua ‘Nha Testemunha”.
Em 1991 publicou o segundo álbum, “Sodadi Funaná”, que inclui temas como “Ó Bernard”, “Caminho de S. Tomé” e “Mamã África”.
Um lusodescendente francês vai lançar a 06 de julho para todo o mundo um sistema inovador na área da inteligência artificial para ter em casa, que já conquistou a multinacional norte-americana Apple.
Em 10 meses, Davy Ramos, 29 anos, registou dez patentes e desenvolveu o ‘smart jarvis’, um mordomo virtual inovador para gerir em casa a eletricidade, a temperatura, os estores elétricos e os sistemas de alarme, videovigilância e deteção de presença.
LP/Virginie Wéber
“É um mordomo que aprende as rotinas diárias dos residentes e, por exemplo, se chego a casa às 18:00, pode às 17:45 ligar automaticamente o aquecimento ou o ar condicionado, as luzes, abrir os estores e desligar o alarme e sistema de controlo de presenças”, explica.
“As pessoas podem aproveitar de outra maneira o tempo que gastavam nessas tarefas” refere o lusodescendente, cujos pais são ambos oriundos de Torres Vedras.
A plataforma digital é instalada no quadro elétrico da habitação e pode ser programada por telemóvel.
Davy Ramos nasceu em França, para onde os pais emigraram, e, quando há 10 anos concluiu o ensino técnico-profissional, abriu uma empresa em Mureaux, cidade a 20 quilómetros de Paris, onde vai ser feito o lançamento para todo o mundo.
A empresa, que fatura por ano 600 mil euros, dedica-se à instalação de sistemas domóticos para a casa e, desde há um ano, criou 10 postos de trabalho diretos e 12 indiretos só para o desenvolvimento e comercialização da nova tecnologia.
“Noventa e cinco por cento dos clientes não estavam muito satisfeitos, porque a domótica não é nada inteligente, e, para aumentar a satisfação dos clientes, pensei associar a inteligência artificial à domótica”, conta, “criando um ‘cérebro’ que programa e coordena vários produtos, de marcas diferentes”.
O português João Amador, 46 anos, do Barreiro, associou-se à equipa e é o diretor para Portugal e países lusófonos.
“Este produto vai ter acesso à minha agenda e, se tenho o despertador a tocar às 06:30, vai levantar as persianas” [substituindo os despertadores] ou vai detetar a minha saída de casa e desligar as luzes”, exemplifica João Amador.
Davy Ramos já conquistou a multinacional norte-americana Apple e, face ao grau de satisfação demonstrado por outros distribuidores durante a fase de experimentação, iniciada no início deste ano, vai abrir em 2019 outra empresa para produzir e comercializar a tecnologia para todo o mundo.
Até 2020, a meta é vender 10 e 15 mil ‘jarvis’ e faturar seis milhões de euros só em França.
Após o lançamento, a tecnologia vai ser comercializada nos países europeus, lusófonos e ainda na Tunísia e Marrocos a um custo de 750 euros, sem impostos.
A recriação histórica do Recontro de Valdevez, associado à fundação da nacionalidade portuguesa, vai ser encenada dia 28 na estação de São Bento, no Porto, numa iniciativa promovida pela Câmara de Arcos de Valdevez.
A recriação daquele momento histórico tem início na estação de São Bento às 17:00 e, segundo adiantou o município do Alto Minho em comunicado, irá percorrer várias as ruas da Baixa do Porto.
A encenação contará com a participação de « dezenas de figurantes » representando figuras como Afonso Henriques, Afonso VII e respetivas guardas e escudeiros, « num desfile acompanhado por música e a dança, típicas da época ».
A escolha daquela estação de caminhos-de-ferro, explicou o município, prende-se com o facto de o duelo histórico entre Afonso Henriques e o primo Afonso VII, de Leão e Castela, « estar também retratado, no átrio principal no icónico painel de azulejos de Jorge Colaço ».
« Esta recriação será ainda uma homenagem ao artista, já que em 2018 se comemoram os 150 anos do seu nascimento », frisou o município.
A encenação tem igualmente como objetivo apresentar à cidade do Porto a recriação histórica do Recontro de Valdevez que vai decorrer, em Arcos de Valdevez, nos dias 07 e 08 de julho, no Paço de Giela, monumento nacional com mais de 500 anos que reabriu portas em julho de 2015, totalmente reabilitado, num investimento de 1,4 milhões de euros.
Em 1141, os exércitos de Afonso Henriques, que viria a ser o primeiro rei de Portugal, e os de seu primo Afonso VII, de Leão e Castela, encontraram-se no Vale do Rio Vez, protagonizando um dos momentos mais importantes da fundação da nacionalidade, o Recontro de Valdevez.
« Esta espécie de contenda ou torneio medieval evitou uma batalha quase certa que deu uma importante vantagem aos portucalenses e às ambições autonomistas do seu jovem monarca », explicou o município.
A Rádio Alfa já pode ser ouvida em LILLE e em grande parte da região da capital do norte da França, onde residem mais de 100 mil lusdófonos, a grande maioria portugueses. O lançamento oficial da nossa rádio em Lille foi na terça-feira, 19 de junho, às 8h. A difusão é através do sistema DAB+ (rede digital terrestre que, em rádio, é semelhante ao já existente na difusão de televisão, em França).
Para receberem as emissôes da Alfa em DAB+, os ouvintes necessitam de adquirir um aparelho recetor de rádio – já disponível no mercado, mesmo para os automóveis – que possua este sistema de difusão, que tem qualidade de som e, logo, de conforto escuta, muito superior ao atual, em FM.
O Sistema DAB é o futuro da rádio. A Alfa é uma das dezenas de empresas radiofónicas que está desde o início presente no novo modo de difusão em França e pode ser escutada dessa maneira, desde há algum tempo, na região de Paris (onde evidentemente poderá continuar a ser sintonizada também em FM 98.6).
Além de Lille e de Paris, a Rádio Alfa poderá ser ouvida, brevemente, também em Lyon e Estrasburgo através do sistema DAB+.
Como sabe, a Rádio Alfa também pode ser ouvida em todo o Mundo através do nosso site radioalfa.net, que foi desde há algumas semanas completamente renovado.
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