OE2025: Viabilização do PS pela abstenção aprovada por unanimidade pela Comissão Política

OE2025: Viabilização do PS pela abstenção aprovada por unanimidade pela Comissão Política

 

A proposta do líder do PS, Pedro Nuno Santos, para a viabilização, através da abstenção, do Orçamento do Estado para 2025 foi hoje durante a noite aprovada por unanimidade pela Comissão Política Nacional do PS, adiantou à Lusa fonte oficial.

Esta votação aconteceu no final da reunião da Comissão Política Nacional do PS, que terminou esta noite já depois das 01h30 locais.

Moçambique/Eleições: Polícia carrega sobre manifestantes no centro de Maputo

Moçambique/Eleições: Polícia carrega sobre manifestantes no centro de Maputo

 

A Polícia moçambicana dispersou hoje uma manifestação no centro de Maputo convocada pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane repudiando o homicídio de dois apoiantes, carregando sobre dezenas de pessoas que se concentraram no local.

Cerca das 10:00 locais (09:00 em Lisboa), a polícia itensificou o lançamento de granadas de gás lacrimogéneo e tiros para o ar enquanto carregava para dispersar os manifestantes, que responderam com o arremesso de pedras e com o lançamento de artefactos pirotécnicos.

Durante a carga policial, um jornalista ficou ferido.

Os confrontos entre a polícia e os manifestantes começou cerca das 07:30, com a força policial a dispersar os grupos que se começavam a juntar para participarem nas marchas pacíficas.

A polícia está também a recorrer a elementos com cães e um helicóptero está a sobrevoar a baixa altitude a zonana zona da saída da marcha, o local do duplo homicídio de sexta-feira.

Os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Salvem Moçambique” e “Este país é nosso”.

Numa ronda feita de manhã pela Lusa na capital moçambicana foi possível constatar uma cidade com trânsito anormalmente reduzido para o primeiro dia semana de trabalho, poucos transportes a funcionarem, embora algum movimento pedonal e cafés a funcionar.

“Vai ser a primeira etapa, pacífica, em que nós vamos paralisar toda a atividade pública e privada. Vamos para a rua com os nossos cartazes, vamos manifestar o nosso repúdio”, anunciou Venâncio Mondlane, no sábado, em Maputo, no local em que dois apoiantes foram assassinados.

Garantiu que a greve, no setor público e privado, que tinha pedido para hoje, em contestação aos resultados preliminares das eleições de 09 de outubro, é para manter, passando agora para a rua, e responsabilizou as Forças de Defesa e Segurança (FDS) pelo duplo homicídio.

A polícia moçambicana confirmou no sábado, à Lusa, que a viatura em que seguiam Elvino Dias, advogado de Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do Podemos, partido que apoia Mondlane, mortos a tiro, foi “emboscada”.

O crime aconteceu na avenida Joaquim Chissano, centro da capital, e segundo a polícia uma mulher que seguia nos bancos traseiros da viatura foi igualmente atingida a tiro, tendo sido transportada para o hospital.

A polícia moçambicana avisou, antes do duplo homicídio que levou à convocação da marcha, além da paralisação, que vai travar qualquer ato de violência e desordem pública que ocorra hoje.

As eleições gerais de 09 de outubro incluíram as sétimas presidenciais – às quais já não concorreu o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite de dois mandatos – em simultâneo com legislativas e para assembleias e governadores provinciais.

A CNE tem 15 dias para anunciar os resultados oficiais, data que se cumpre em 24 de outubro, cabendo depois ao Conselho Constitucional a proclamação dos resultados, após concluir a análise, também, de eventuais recursos, mas sem prazo definido para esse efeito.

Alfa/Lusa

PASSAGE À NIVEAU – 20 Outubro 2024

Apresentação e Coordenação: Artur Silva

Domingo 20 Outubro 2024
Entre as 12h00 e as 14h00

Redifusão na noite de terça para quarta-feira (seguinte) às 00h

Aqui fica a emissão:

 

Nova Cônsul-Geral de Portugal em Paris, Mónica Lisboa no programa ‘Passagem de Nível (Foto Manuel Alexandre).

 

Entrevista/Exclusivo. Mónica Lisboa, Cônsul-Geral de Portugal em Paris

O programa « Passagem de Nível » do jornalista Artur Silva recebeu em estúdio a nova Cônsul-Geral de Portugal em Paris, Mónica Lisboa.

Em destaque esteve, o atendimento consular, número de funcionários, movimento associativo e o apoio social.

Entrevista:

 

Nova Cônsul-Geral de Portugal em Paris, Mónica Lisboa no programa ‘Passagem de Nível (Foto Manuel Alexandre).

 

Mónica Lisboa, Cônsul-Geral de Portugal em Paris com Fernando Lopes, diretor-geral da Rádio Alfa

EUA/Eleições. Senadora democrata lusodescendente rejeita tese de « democracia em risco » com Trump

ENTREVISTA: EUA/Eleições: 

Senadora democrata lusodescendente rejeita tese de « democracia em risco » com Trump

 

Por Marta Moreira, da agência Lusa

A senadora estadual lusoamericana Lisa Boscola, democrata da Pensilvânia, rejeita a tese defendida pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, de que o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, representa um « risco para a democracia » do país.

Em entrevista à Lusa a menos de três semanas das presidenciais, a senadora estadual, cujas raízes portuguesas remontam a Valença do Minho, assegurou acreditar na « resiliência » da democracia norte-americana e manifestou-se « muito otimista » em relação ao futuro do país, independentemente da possibilidade de ser liderado mais quatro anos pelo ex-presidente Donald Trump.

« Eu realmente não acredito nesse conceito [de Donald Trump ser um risco para a democracia] porque eu realmente acho que a nossa democracia é resiliente e eu não acredito que um Presidente possa mudar isso. Eu não acredito, porque nós temos um Senado e nós temos uma Câmara dos Representantes e muito poder passa por essas duas câmaras. Nós temos um bom sistema de controlo e equilíbrio na nossa democracia e isso é certo », avaliou Lisa Boscola.

« No meu ponto de vista, o impacto de longo prazo de Trump ou Kamala Harris [vice-presidente e candidata democrata] será determinado mais pelo resultado das corridas do Senado e da Câmara dos Representante, e por que partidos controlam a maioria de cada Câmara. Isso é o que realmente vai determinar como nós avançamos como país », advogou.

A senadora democrata, de 62 anos, vê mais vantagens para o país quando o poder não é detido exclusivamente por um só partido, seja ele o Democrata ou o Republicano, acreditando no potencial do « equilíbrio » entre ambos.

Lisa Boscola admite já ter votado em políticos democratas e republicanos ao longo da sua vida, frisando que « vota na pessoa » mais do que em partidos, mas espera que o próximo chefe de Estado consiga unir o país.

« A eleição vai ser apertada. Eu realmente não consigo dizer quem vai ganhar esta eleição, porque será muito renhida. Mas, independentemente do vencedor, temos que aprender a respeitar-nos uns aos outros e espero que quem quer que seja o nosso próximo Presidente possa unir as pessoas e que nos possamos unir em torno dele ou dela. É isso que temos que fazer como americanos », afirmou.

Questionada pela Lusa sobre a possibilidade de uma eventual derrota de Trump despoletar a repetição de um cenário semelhante ao 06 de janeiro de 2021 – quando apoiantes do ex-presidente invadiram o Capitólio para tentar travar a confirmação da vitória eleitoral de Joe Biden -, a senadora disse não acreditar nesse cenário.

« Eu não acredito nisso. Se ele perder, acho que não teremos mais isso. Simplesmente não acredito que isso acontecerá. É apenas a minha opinião », apontou.

« Estou muito otimista sobre o nosso futuro. Somos um país muito resiliente. Já tivemos Trump por quatro anos e nada realmente mudou muito, porque nós temos um Congresso que faz o equilíbrio. Logo, espero que isso aconteça neste ciclo eleitoral. Estou orgulhosa da nossa eleição. Elas são livres e justas. Não são muitos os países que podem reivindicar isso no mundo », acrescentou a política lusodescendente.

Nas suas últimas entrevistas, Donald Trump mostrou alguma ambiguidade e afirmou que só aceitará o resultado das presidenciais de 2024 se os mesmos forem “justos e livres”.

Lisa Boscola não tem dúvidas de que o processo eleitoral norte-americano é « seguro e exato » e defende a necessidade de tranquilizar os eleitores.

« Acho que há sensacionalismo em torno do nosso processo eleitoral. Isso provavelmente tem sido o aspeto mais dececionante das campanhas. Há muita desinformação a circular sobre o nosso processo eleitoral ser seguro e preciso, então, no final, independentemente de quem vença, precisamos dessa transição suave de poder e da nossa democracia. Isso é realmente crucial », realçou.

Num olhar sobre a candidata presidencial do seu partido – Kamala Harris-, a senadora da Pensilvânia refletiu sobre como a vice-presidente foi colocada repentinamente « no topo » da corrida após Joe Biden ter desistido da reeleição, admitindo ter ouvido de vários eleitores descontentamento por não lhes ter sido dada a oportunidade de fazer a « sua própria escolha » através de uma eleição primária com candidatos democratas.

Lisa Boscola reconheceu a dificuldade de levantar uma campanha presidencial em poucos meses, mas observou que Kamala Harris tem estado focada em dar resposta às questões críticas do eleitorado, « parecendo comprometida em tentar envolver republicanos e independentes » na sua busca por votos, e não apenas democratas.

Já em relação ao seu estado, a senadora explicou que o que mais preocupa o eleitorado da Pensilvânia é a economia, a imigração ilegal e o aborto, acreditando que serão essas questões que irão determinar a direção do voto.

Lisa Boscola reside em Bethlehem, uma cidade no leste da Pensilvânia onde está localizado o ‘Portuguese American Club of Bethlehem’, que acolhe vários eventos da comunidade portuguesa local.

A senadora marca presença com frequência em eventos da comunidade portuguesa nessa região norte-americana, de quem garante ser « muito próxima ».

« Temos aqui muitos portugueses empresários e eles estão preocupados em expandir os seus negócios. Eles vão votar com base em quem fará a economia mover-se para que os seus negócios prosperem. E deixe-me dizer isto: os portugueses trabalham duro », frisou a política.

« Os portugueses que aqui moram falam comigo sobre a economia o tempo todo. Mas os donos de negócios querem algumas mudanças regulatórias e medidas que os ajudem a expandir os seus negócios. À imagem do que se passa do resto do país, eles estão divididos sobre em quem vão votar. Conversei com alguns que vão na Kamala, outros em Trump. Mas realmente não sabemos quem vai ganhar », concluiu.

As eleições estão marcadas para 05 de novembro e vários estados já iniciaram o processo de voto antecipado e por correspondência.

Israel. “Agentes do Irão tentaram assassinar-me” – Netanyahu depois do ataque a sua casa

Ataque a um das suas residências com drone. “Agentes do Irão tentaram assassinar-me”, disse o primeiro-ministro Netanyahu após ataque a uma sua casa com drone. 

O Hezbollah é principal suspeito do ataque que faz aumentar a tensão na região.

Netanyahu não se encontrava no local, como nenhum membro da sua família.

Reagindo ao ataque vindo do Líbano, o PM israelita implicou o Irão:

“Os agentes do Irão que tentaram assassinar-me, a mim e à minha mulher, cometeram hoje um erro amargo”.

PSD/Congresso: Moção de estratégia global de Montenegro aprovada por unanimidade

PSD/Congresso: Moção de estratégia global de Montenegro aprovada por unanimidade

 

A moção de estratégia global do presidente do PSD foi aprovada durante a noite se sábado para domingo pelo 42.º Congresso por unanimidade “e aclamação”, anunciou o presidente da mesa do Congresso, Miguel Albuquerque.

A moção « Acreditar em Portugal » foi votada de braço no ar, pouco depois da meia-noite, na reta final do primeiro dia de trabalhos em Braga.

A moção refere-se aos dois atos eleitorais previstos até 2026, estipulando como meta vencer as autárquicas de setembro/outubro de 2025: “Assumimos o objetivo de tornar a colocar o PSD na liderança da Associação Nacional de Municípios (ANMP) e da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE)”.

Sobre as presidenciais de janeiro de 2026, o texto recorda tratar-se de “uma eleição unipessoal, onde as candidaturas surgem da vontade individual das personalidades que se propõem a desempenhar a função de Presidente da República”.

“No caso do PSD, seguiremos a tradição de aguardar as disponibilidades eventuais de militantes do partido com apetência e qualificação pessoal e política para o cargo”, refere-se.

A moção defende que há, nos quadros do PSD, “militantes com notoriedade e conhecimento profundo e transversal do país, das políticas públicas, das instituições democráticas e cívicas, da realidade geopolítica internacional, da nossa participação na Organização das Nações Unidas, na União Europeia, na Nato, na CPLP e em todas as plataformas internacionais em que intervimos”.

“Personalidades que dão garantias de isenção e competência para cumprir as responsabilidades que a Constituição da República atribui ao mais alto magistrado da Nação”, lê-se.

Ainda não há candidatos declarados à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa, mas o ex-líder do PSD e comentador televisivo Luís Marques Mendes disse no final de agosto estar “mais próximo do que nunca” de tomar uma decisão sobre esse passo. Hoje, veio ao congresso de Braga « por razões afetivas e políticas », mas remeteu qualquer decisão para 2025.

Numa entrevista recente à SIC, Montenegro admitiu que o ex-líder do PSD é um dos potenciais candidatos que « encaixa melhor » no perfil traçado, embora dizendo não ser o único.

Grande parte da moção é dedicada a recordar algumas das medidas já apresentados pelo executivo PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril, em áreas como a educação ou a saúde, área que se aponta como “prioridade máxima”.

Com várias citações do poeta Luís Vaz de Camões, a moção destaca que a atual direção do PSD venceu quatro das cinco eleições que disputou nos primeiros dois anos do seu mandato (a exceção foram as europeias).

“O PSD reergueu-se como o maior partido português”, conclui o texto, salientando que estes resultados foram conseguidos com dois novos partidos (IL e Chega, que nunca são referidos).

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