« Passagem de Nível » na Rádio Alfa, Domingo 01 de Junho de 2025, Entre as 12h00 e as 14h00 com Artur Silva.














“AC Milan e Sérgio Conceição não vão continuar a sua jornada conjunta na próxima época. O clube quer agradecer ao Sérgio e à sua equipa pelo compromisso, profissionalismo e dedicação que demonstraram nos meses em que lideraram a equipa principal”, salientam os ‘rossoneri’ em comunicado.
Conceição, de 50 anos, foi oficializado como treinador dos milaneses em 30 de dezembro, sucedendo no banco ao também português Paulo Fonseca e assinando um contrato válido até junho de 2026.
“A família do AC Milan separa-se do treinador que conquistou o 50.º troféu da história do clube desejando-lhe o melhor no futuro”, conclui o comunicado.
Uma semana após ter assumido o comando da equipa, o treinador luso ganhou a Supertaça italiana, ao derrotar o Inter Milão, por 3-2, na final.
Contudo, no campeonato, o antigo treinador do FC Porto não conseguiu levar os ‘rossoneri’ além do oitavo lugar, posição que ocupavam quando chegou ao clube, e perdeu a final da Taça de Itália, frente ao Bolonha.
Conceição orientou o AC Milan em 31 jogos, nos quais somou 16 vitórias, cinco empates e 10 derrotas.
Em 21 jogos na Serie A, ganhou 11 (sete derrotas e três empates), enquanto na Liga dos Campeões alcançou apenas uma vitória, contra duas derrotas e um empate, com os milaneses a caírem diante do Feyenoord no play-off de acesso aos oitavos de final.
De acordo com a imprensa italiana, Massimiliano Allegri, que já orientou o clube entre 2010 e 2014, será o sucessor do português.
O técnico luso assumiu o AC Milan em dezembro, depois de ter deixado o FC Porto no verão passado, ao fim de sete temporadas.
Nos ‘dragões’, conquistou três campeonatos, quatro Taças de Portugal, três Supertaças Cândido de Oliveira e uma Taça da Liga, sendo o técnico com mais títulos, mais jogos (379) e mais vitórias (274) da história do clube ‘azul e branco’.
Antes, o antigo extremo internacional português já tinha treinado Olhanense, Académica, Sporting de Braga, Vitória de Guimarães e os franceses do Nantes.
Com Agência Lusa.
Em Tirana, os transalpinos estiveram por duas vezes em vantagem, com golos de Samuele Inacio (20 minutos) e Alessio Baralla (59), mas a seleção portuguesa respondeu sempre com o empate, através de Stevan Manuel (28) e Tomás Soares (67), antes de se impor nos castigos máximos.
A seleção lusa, campeã em 2003, em Portugal, e em 2016, no Azerbaijão, deixa pelo caminho a detentora do troféu, que no ano passado tinha batido precisamente a equipa das ‘quinas’ na decisão da competição.
Na final do Euro de sub-17, marcada para domingo, a partir das 20:30, em Tirana, Portugal vai defrontar a França, que hoje venceu a Bélgica na outra meia-final, por 3-2.
Com Agência Lusa.
« Atentos os resultados das eleições para a Assembleia da República, ouvidos os partidos políticos nela representados, nos termos constitucionais, e assegurada a viabilização parlamentar do novo Executivo, o Presidente da República indigitou hoje o Dr. Luís Montenegro como primeiro-ministro do XXV Governo Constitucional », lê-se numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet perto das 18:30.
Na mesma nota, divulgada enquanto o chefe de Estado estava reunido a sós com Luís Montenegro, é referido que « a nomeação e posse do Governo ocorrerão após a publicação dos resultados definitivos das eleições e a reunião constitutiva da nova legislatura da Assembleia da República ».
A indigitação do primeiro-ministro aconteceu 11 dias depois das eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, que a coligação AD (PSD/CDS-PP) venceu, sem maioria absoluta.
O presidente do PSD regressou hoje pouco depois das 18:20 ao Palácio de Belém para ser recebido a sós pelo Presidente da República, a seguir à audiência a uma delegação do seu partido.
Nessa audiência anterior, que durou cerca de 40 minutos, Luís Montenegro esteve acompanhado pelas vice-presidentes do PSD Leonor Beleza e Inês Palma Ramalho e pelo secretário-geral e líder parlamentar do partido, Hugo Soares.
Entre terça e sexta-feira da semana passada, o chefe de Estado ouviu os dez partidos que elegeram deputados nas eleições legislativas antecipadas de 18 de maio: PSD, PS, Chega, IL, Livre, PCP, CDS-PP, BE, PAN e JPP.
Hoje, no dia seguinte ao apuramento dos resultados dos círculos da emigração, que elegem quatro deputados, Marcelo Rebelo de Sousa repetiu audiências ao PS, ao Chega e ao PSD.
O artigo 187.ª da Constituição da República Portuguesa estabelece que « o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais ».
A AD (PSD/CDS-PP), liderada por Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas com aproximadamente 31% dos votos – 31,79%, somados os votos da AD no continente e Madeira com os da coligação PSD/CDS/PPM nos Açores.
Segundo o apuramento dos resultados concluído na quarta-feira, os dois partidos coligados elegeram 91 deputados em 230, dos quais 89 são do PSD e dois do CDS-PP.
Após a distribuição de mandatos da emigração, o Chega passou a ser a segunda maior força parlamentar, com 60 deputados, mais dois do que os 58 eleitos pelo PS, que teve mais votos.
A IL manteve-se o quarto maior partido no parlamento, com nove deputados, seguindo-se o Livre, com seis, o PCP, com três, e o BE, o PAN e o JPP, com um cada.
Luís Montenegro, que é primeiro-ministro desde 02 de abril do ano passado, após um ciclo de oito anos de governação do PS, irá formar o seu segundo executivo, que será o XXV Governo Constitucional.
As legislativas antecipadas de 18 de maio foram convocadas pelo Presidente da República na sequência da queda do Governo minoritário PSD/CDS-PP, em 11 de março, pela rejeição de uma moção de confiança.
A moção de confiança apresentada pelo Governo foi rejeitada no parlamento com votos contra de PS, Chega, BE, PCP, Livre e PAN, durante uma crise política que surgiu por causa de uma empresa familiar do primeiro-ministro, a Spinumviva, entretanto passada aos filhos.
Com Agência Lusa.