« Estamos todos muito tristes ». Portugal sai do Mundial depois de derrota com o Uruguai

Portugal, campeão da Europa de futebol, deixou hoje o Mundial2018 aos oitavos de final, eliminado por um Uruguai mais eficaz e que teve em Edinson Cavani o seu ‘farol’ no triunfo 2-1 em Sochi. Selecionador Fernando Santos, disse no fim do jogo:

Cavani surgiu nas fases cruciais do jogo, ao marcar aos sete e 62 minutos, de nada valendo o golo de Pepe (55), que ainda empatou a partida.

Fernando Santos nunca tinha perdido ao serviço de Portugal nos 90 minutos de jogos em fase finais, nem tinha perdido um jogo oficial com Ronaldo em campo, mas hoje caiu esse registo, ficando fora da competição.

Portugal até terá feito o seu melhor jogo na Rússia, dominou territorialmente, contudo, foi pouco acutilante perante a ‘celeste’, campeã do Mundo em 1930 e 1950, que foi mais competente a defender e a atacar, embora ficasse no conjunto luso um sabor a injustiça.

Cristiano Ronaldo, muito marcado e apagado, não conseguiu fazer a diferença e faltou na equipa quem o substituísse na arte de fazer magia perante a aguerrida seleção uruguaia.

Portugal começou bem e criou várias situações de golo, a primeira das quais através de Bernardo Silva, que cabeceou por cima, aos dois minutos. Pouco depois, Bernardo Silva ‘deu’ para o remate de primeira de Cristiano Ronaldo (seis), que saiu à figura.

Aos sete minutos, o génio de Edinson Cavani e de Luiz Suárez resolveu: os dois combinaram e Suárez, que fugiu a Ricardo, cruzou para Cavani, que surgiu nas costas de Raphael Guerreiro e Fonte e cabeceou para o 1-0.

Em vantagem, a ‘celeste’ colocou-se como quis, assumindo um bloco baixo e dando a iniciativa a Portugal, e tentou surpreender no contra-ataque.

Portugal tinha posse de bola, mas não era suficientemente rápido nem criava desequilíbrios, com os sul-americanos, com boa ocupação dos espaços, a não passar por qualquer susto até ao intervalo.

Suárez (22), de livre, ainda obrigou Rui Patrício a defesa apertada e, em cima do descanso, Cavani, à meia-volta e com pouco ângulo, quase surpreendeu.

O descanso trouxe a mesma equipa, mas o ‘4x4x2’ luso passou para ‘,4x2x3x1’, com Cristiano em cunha, Guedes na esquerda, João Mário na direita e Bernardo ao meio a completar o quarteto ofensivo.

Aos 52, Raphael Guerreiro, de fora da área, errou o alvo e, aos 55, de canto curto, o lateral-esquerdo cruzou e Pepe, nas costas de Cristiano Ronaldo, cabeceou sem defesa, conquistando um justo empate.

Portugal estava por cima, mas não cuidou das transições rápidas, que levaram a bola até ao ‘carrasco’ Cavani, que, sobre a esquerda, à entrada da área, atirou de primeira, em mais um golo de belo efeito.

Fernando Santos arriscou ao tirar um médio de recuperação, Adrien, e apostar em Quaresma (65), e teve oportunidade soberana, quando Muslera largou a bola (70), contudo, Bernardo Silva deslumbrou-se e atirou por cima.

Comandado por Bernardo Silva, Portugal carregava, sem ter ‘presença’ na área, perante os uruguaios, com futebol ‘feio’ e acantonados em cima da sua área, que não erraram e o campeão da Europa caiu, de nada valendo insistentes pedidos de videoárbitro nos descontos, pedindo suposto penálti, pois o árbitro mexicano César Ramos nem pestanejou.

Alfa/Lusa.

TERMINOU A GREVE DA CAIXA EM FRANÇA – comunicado oficial

Greve iniciada a neados de abril foi « suspensa », indica um comunicado da  Intersindical FO-CFTC, que aqui se transcreve na íntegra:

COMUNICADO DE IMPRENSA

A Intersindical FO-CFTC – representativa dos sindicatos maioritários
da Sucursal de França da CGD – e a Comissão de Negociação eleita
pelos trabalhadores em luta informam que foi votada ontem, em
Assembleia Geral, a suspensão da greve – iniciada no passado dia 17
de Abril – a partir das 20:00 de hoje.
Com a decisão de suspensão deste movimento, pretende-se criar um
clima de apaziguamento no âmbito da mediação em curso, assim
como assegurar o serviço do banco público à clientela emigrante
portuguesa, nesta época do ano, de grande afluência às agências.
No Plenário de ontem, foi também anunciada a realização de uma
nova Assembleia Geral de trabalhadores na segunda quinzena de
Setembro, em data a marcar na primeira quinzena daquele mês.
A Intersindical e a Comissão de Negociação eleita pelos trabalhadores
informam que, de acordo com a vontade expressa pelos
trabalhadores em greve há dois meses e meio, a luta continua,
através da via judiciária, sindical e política, estando nomeadamente
previstos novos pedidos de audiências em Lisboa.
Por fim, a Intersindical e a Comissão de Negociação saúdam a
determinação dos trabalhadores que, perante todas as adversidades,
se mantiveram firmes na luta contra a privatização da Sucursal de
França da Caixa Geral de Depósitos, pela continuidade do serviço da
banca pública à emigração portuguesa em França, por condições de
trabalho dignas e um serviço de qualidade aos nossos compatriotas.
Paris, 30 de Junho de 2018

França vence Argentina e está nos quartos de final

A França venceu hoje a Argentina por 4-3 e é a primeira seleção a garantir um lugar nos quartos de final do Mundial2018 de futebol, nos quais defrontará o vencedor do Uruguai-Portugal.

Em jogo disputado na Arena Kazan, a França inaugurou o marcador de grande penalidade, aos 13 minutos, por Griezmann, mas a Argentina igualou pelo ex-benfiquista Di María, ainda antes do intervalo, aos 41.

No início da segunda parte, a Argentina deu a volta ao marcador, por Mercado, aos 48, mas um golo do francês Pavard, aos 57, e um ‘bis’ de Mbappé, aos 64 e 68, dilataram a diferença para os gauleses, não servindo de nada o golo ‘tardio’ do avançado argentino Aguero, aos 90+3, que reduziu para 4-3.

Alfa/Lusa

Anda um cheiro a fascismo pelo ar- Opinião. Por Ricardo Figueira

A separação forçada de crianças das familias emigrantes, refugiados à deriva no mar e recenseamento de ciganos: a arrogancia de alguns poderosos com ‘pose’ fascista. Ouça aqui a última crónica do jornalista da Euronews. Ricardo Figueira:

 

Penhas da Saúde regressam e dois últimos dias decisivos na 80ª edição

A chegada da quarta etapa às Penhas da Saúde será a grande novidade da 80ª edição da Volta a Portugal em bicicleta, que pelo terceiro ano consecutivo não terá uma chegada à Torre.

A etapa rainha, disputada ao quinto dia da prova, que se disputa de 01 a 12 de agosto, num total de 1.578,9 quilómetros, vai surgir ainda cedo, mas poderá marcar diferenças entre os principais candidatos.

Em 05 de agosto, os ciclistas terão de percorrer 171,4 quilómetros, entre a Guarda e as Penhas da Saúde, também em plena Serra da Estrela, uma contagem de categoria especial, já depois de terem passado pela Torre, o ponto mais alto de Portugal continental, também da máxima dificuldade.

Além desta chegada às Penhas da Saúde, que já não acontecia há 22 anos, as grandes decisões da 80.ª edição da ‘grandíssima’ devem ficar guardadas para os dois últimos dias.

A nona e penúltima etapa vai trazer a sempre aguardada chegada à Senhora da Graça, em Mondim de Bastos, 155,2 quilómetros depois da partida de Felgueiras.

Antes da chegada ao Monte Farinha, os ciclistas terão de passar outras duas contagens de primeira categoria, em Alto da Barra e Barreiro.

Em 12 de agosto, o sucessor do espanhol Raul Alarcón (W52-FC Porto) subirá ao pódio final em Fafe, após um contrarrelógio de 17,3 quilómetros, menor do que o de 2017 (20,1).

A 80.ª edição da Volta a Portugal vai começar em 01 de agosto, com um prólogo de 1,8 quilómetros na Avenida Luísa Todi, em Setúbal, que substitui Lisboa, que desde 2008 não ficava fora do mapa da prova.

A primeira etapa em linha marca o regresso do Algarve à Volta a Portugal, com uma ligação entre Alcácer do Sal e Albufeira, numa oportunidade para os ‘sprinters’, após 191,8 quilómetros.

Depois de o Alentejo litoral dar a partida para a primeira etapa, será o Alentejo interior a marcar a segunda tirada, a maior da 80.ª edição, com 195,8 quilómetros, entre Beja e Portalegre, que se prevê muito quente em pleno verão.

A zona afetada pelos grandes incêndios de 2017 será homenageada na terceira etapa, com os 175,9 quilómetros entre a Sertã e Oliveira do Hospital a deverem ser observados no local pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Já após a passagem pela Serra da Estrela, o pelotão, com certeza já mais reduzido do que na partida, cumprirá a quinta etapa, última antes do dia de descanso – este ano uma etapa mais cedo -, entre o Sabugal e Viseu, nuns 191,7 quilómetros muito acidentados.

O descanso em Viseu será importante para os ciclistas atacarem a segunda metade da Volta a Portugal, que começa com a única estreia da 80.ª edição.

Sernancelhe receberá pela primeira vez um início de uma etapa, que vai ligar aquela vila do distrito de Viseu à transmontana Boticas, num total de 165,4 quilómetros, de constante sobe e desce, com uma contagem de primeira categoria a menos de 20 quilómetros da meta.

A segunda chegada em alto acontece à sétima etapa, na chegada ao Santuário de Santa Luzia, em Viana do Castelo, uma contagem de terceira categoria, colocada 165,5 quilómetros após a partida de Montalegre.

Antes das duas etapas finais haverá uma etapa de transição, a mais curta em linha (147,6 quilómetros), entre Barcelos e Braga (quilómetros), mas com duas passagens pelo Sameiro já nos quilómetros finais a poderem surpreender.

Entre as equipas inscritas, há cinco do escalão continental profissional, as espanholas Caja Rural, de Rafael Reis e Joaquim Silva, Burgos-BH, de José Mendes, e Euskadi-Murias, a Israel Cycling Academy e a belga WB Aqua Protect Veranclassic, que deixou boas indicações na Volta ao Alentejo.

As três equipas espanholas poderão apresentar segundas linhas, porque na mesma altura se disputa a Volta a Burgos.

No total serão 21 equipas, entre as quais as nove continentais portuguesas e outras sete estrangeiras do mesmo escalão.

Alfa/Lusa.

Rui Costa falha participação na Volta a França

O ciclista português não participará na Volta a França, em bicicleta.

O corredor anunciou esta sexta-feira nas redes sociais que ainda não recuperou da lesão ao joelho direito que o impediu também de correr a Volta à Suíça.

« Depois de renunciar à Volta à Suíça para recuperar da lesão no joelho direito, trabalhei para estar pronto para o Tour, mas a dor voltou. A vontade e o querer de estar na Volta à França eram tal, que o esforço dos treinos voltou a agravar a lesão.

Em conversa com a equipa médica decidimos que o joelho não está em condições para enfrentar uma prova tão exigente como como esta. Lamentavelmente fui forçado a renunciar ao Tour », escreveu o ciclista na sua conta de Facebook.

A concluir o corredor luso revelou: « O meu regresso à estrada, se tudo correr bem, está apontado para o Tour de Wallonie ».

Alfa/RTP.

Migrações/UE. ACORDO arrancado a ferros em Bruxelas

Acordo em Bruxelas. UE prevê criar centros para migrantes num documento arrancado a ferros.

O texto final, assinado já a madrugada ia alta, prevê ainda restringir os movimentos de migrantes dentro do espaço comunitário e o endurecimento do controlo das fronteiras externas da União, bem como o fim das quotas migratórias e o aumento do financiamento destinado à Turquia, Marrocos e outros países do norte de África para impedir a migração para a Europa. “A Itália já não está sozinha”, disse o primeiro-ministro italiano. Há ainda “muito trabalho a fazer”, contrapôs Merkel.

Por Hélder Gomes, EXPRESSO

Foi só perto das cinco da manhã de Bruxelas (quatro da manhã em Lisboa) que os líderes europeus conseguiram esta sexta-feira assinar um acordo de mínimos sobre as migrações. Os dirigentes reunidos concordaram estabelecer centros de processamento de requerentes de asilo e restringir os movimentos de migrantes dentro da União Europeia. No entanto, ficou claro que praticamente todas as promessas acordadas seriam assumidas numa “base voluntária” pelos Estados-membros.

A declaração final prevê também o endurecimento do controlo das fronteiras externas da União, bem como o fim das quotas migratórias e o aumento do financiamento destinado à Turquia, Marrocos e outros países do norte de África para impedir a migração para a Europa.

“MUITO TRABALHO A FAZER”, DIZ MERKEL

A chanceler alemã, Angela Merkel, tentou dar uma visão positiva do acordo, sublinhando que era um bom sinal que os líderes tivessem conseguido chegar a um texto comum sobre a controversa questão migratória. Merkel reconheceu, contudo, que havia ainda “muito trabalho a fazer para ultrapassar as visões diferentes”. Não é ainda claro se o acordo será suficiente para apaziguar o parceiro de coligação de Merkel, a CSU, que ameaçou fechar a fronteira da Baviera aos migrantes, uma medida que poria em risco simultaneamente o frágil Governo alemão, que tem apenas três meses e meio, e a livre circulação prevista no Espaço Schengen.

Outro obstáculo ao sucesso da cimeira foi protagonizado pelo novo Executivo italiano, liderado pelo primeiro-ministro, Giuseppe Conte, que, à chegada a Bruxelas, ameaçou usar o seu poder de veto. “Esperamos atos. Esta cimeira será uma escolha e estou disposto a tirar da reunião todas as consequências”, advertiu. No final, Conte acabaria a dizer que “a Itália já não está sozinha”. No início da noite, a chancelar alemã e o primeiro-ministro italiano reservaram 45 minutos para uma conversa a dois, que acabaria ao fim de 20 minutos com a rejeição por Conte das propostas de Merkel, de acordo com diplomatas citados pela agência Reuters.

REUNIÃO TENSA NUM AMBIENTE “TÓXICO” E DE “POLÍTICA PURA”

A maratona negocial foi ainda descrita com tensa e tortuosa, com pequenos grupos de líderes reunidos numa tentativa desesperada de romper o impasse e evitar a humilhação de voltar para casa sem um acordo. De resto, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, acabariam por cancelar a conferência de imprensa conjunta que estava programada.

Se uns descreviam o ambiente como “tóxico”, outros diziam tratar-se de “política pura”, com as emoções à flor da pele como em 2015, o ano em que muitos milhares de migrantes entravam diariamente no espaço da União Europeia. Segundo dados das Nações Unidas, esse número caiu consideravelmente com menos de 45 mil migrantes a chegarem este ano.

Apesar do texto comum, os países do leste, liderados pela Polónia e pela Hungria, ainda se recusam a aceitar uma parte dos recém-chegados para aliviar o peso que essa pressão migratória representa para países como a Itália e a Grécia. E apesar de tudo isto, o Presidente francês, Emmanuel Macron, ainda conseguiu dizer que a cooperação europeia “ganhou o dia”.

Consulados honorários não aquecem nem arrefecem. Opinião. Por Carlos Pereira

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Governo português quer mais Consulados Honoràrios. Mas eles não aquecem nem arrefecem e alguns até são casos bem estranhos.  Ouça aqui a última crónica de Carlos Pereira, jornalista e diretor do Lusojornal:

 

Sinal dos tempos. DIÁRIO DE NOTÍCIAS passa a jornal online. Em papel só ao domingo

Sinal dos tempos e das dificuldades da imprensa. O DN, o mais antigo diário português passa, a partir de um de julho, a edição quotidiana online. Em papel haverá apenas um semanário, ao domingo.

 

Fundado em 1864, o Diário de Notícias foi durante longos anos a maior referência da imprensa portuguesa.

A decisão de acabar com a edição diária em papel e passar a ter uma digital atualizada « minuto a minuto » (direção) é um acontecimento de relevo no panorama dos media portugueses.

Em graves dificuldades, o DN integra o grupo Global Media, que também possui o Jornal de Notícias e a rádio TSF.

O DN estava a vender abaixo da barra dos 10 mil exemplares diários, ou seja dez vezes menos do que há cerca de 100 anos. Foto – capa da edição em papel de hoje, 29/06:

 

 

Colômbia e Japão completam ‘oitavos’, Senegal eliminado por cartões

A Colômbia, vencedora por 1-0 face ao Senegal, e o Japão, apesar do desaire por 1-0 com a Polónia, conquistaram hoje as duas últimas vagas nos oitavos de final do Mundial de futebol de 2018.

A formação sul-americana venceu o Grupo H, com seis pontos, contra quatro de asiáticos e africanos, que também empataram nos golos (4-4) e no confronto direto (2-2), acabando os nipónicos por ficar à frente por terem menos amarelos (quatro contra seis).

Em Samara, os colombianos venceram com um golo do central Yerry Mina, aos 74 minutos, de cabeça, na sequência de um canto marcado por Quintero, enquanto em Volgograd, os polacos, já eliminados, ganharam com um tento de Jan Bednarek, aos 59.

Nos oitavos de final, a Colômbia jogará com o segundo classificado do Grupo G (Inglaterra ou Bélgica), na terça-feira, em Moscovo, enquanto o Japão medira forças com o primeiro do mesmo agrupamento, na segunda-feira, em Rostov Do Don.

Alfa/Lusa.

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